A ação começou no último fim de semana, como parte dos esforços da administração de Trump para combater a presença de estrangeiros em situação irregular no país
Por Chico Gomes | GNEWSUSA
O Departamento de Segurança Interna dos EUA (DHS) informou nesta quarta-feira (19) que agentes federais prenderam mais de 250 imigrantes ilegais na área de Charlotte, na Carolina do Norte, durante a operação “Charlotte´s Web”. Na relação de presos estão estrangeiros com antecedentes criminais e de imigração irregular, incluindo acusações de violência doméstica, direção sob efeito de álcool, furto, agressão e arrombamento.
Tricia McLaughlin, Secretária Adjunta do DHS, destacou o sucesso da operação. “Enquanto a mídia e os políticos defensores de cidades-santuário tentam espalhar mentiras e denegrir a imagem das forças policiais do Departamento de Segurança Interna (DHS), os homens e mulheres do DHS estão arriscando suas vidas e sua segurança para prender imigrantes ilegais criminosos que estão vitimando americanos”, disse.
A porta-voz do órgão acrescentou que ações como essa terão continuidade em todo o país. “Vamos continuar fazendo nosso trabalho e defendendo os cidadãos da Carolina do Norte que vivem com medo por causa de imigrantes ilegais criminosos e violentos.”
Iniciada no último fim de semana e concluída nesta quinta-feira (20), a operação “Charlotte´s Web” é o mais recente esforço do governo Trump para cumprir sua promessa de deportação em massa de imigrantes ilegais. O presidente tem enviado agentes federais e militares para cidades e estados governados por democratas, como Los Angeles e Chicago.
Desde janeiro, quando Trump assumiu o segundo mandato de presidente, autoridades da imigração percorrem os Estados Unidos, elevando o número de detenções a níveis recordes, passando de 60 mil. Os alvos prioritários são pessoas sem autorização legal para residir no país, principalmente com antecedentes criminais.
A operação em Charlotte, que se estendeu à capital da Carolina do Norte, Raleigh, causou intimidação e medo em bairros de imigrantes. A frequência escolar diminuiu e pequenos estabelecimentos comerciantes fecharam para evitar confrontos entre os agentes da migração e clientes.
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