O estrangeiro natural de Honduras entrou ilegalmente nos Estados Unidos em setembro de 2015 e foi liberado na comunidade pelo governo Obama
Por Chico Gomes | GNEWSUSA
Elvin Elgardo Ramos-Caballero, um imigrante ilegal de Honduras, está sendo acusado de matar uma menina de 8 anos atropelada há duas semanas na cidade de Boise, Idaho, nos Estados Unidos. Segundo informações divulgadas pelo Departamento de Segurança Interna (DHS) nesta segunda-feira (24), a tragédia vitimou Mora Gerety.
Conforme investigação preliminar da Polícia de Boise, Ramos-Caballero trafegava em uma caminhonete sentido oeste da Rua Ada, quando parou no semáforo do cruzamento com o Boulevard Harrison. A menina seguia no mesmo sentido e estava parada na calçada da esquina nordeste, quando entrou no cruzamento no mesmo instante em que o motorista iniciou uma conversão à direita para seguir no sentido norte do Boulevard Harrison, sendo atropelada pelo veículo.
O DHS informou que o hondurenho recebeu licença para dirigir do estado santuário do Oregon. Ele foi preso pelo Serviço de Imigração e Alfândega (ICE) no mesmo dia do atropelamento da criança, depois de fugir. As autoridades destacam que o indivíduo entrou ilegalmente nos EUA em setembro de 2015 e foi liberado no país pelo governo Obama. Posteriormente teve sua deportação decretada à revelia, porque nunca compareceu a uma audiência de imigração.
“A vida preciosa de Mora Gerety, de 8 anos, foi tirada por um imigrante ilegal que jamais deveria ter estado em nosso país, muito menos ter recebido uma carteira de motorista do estado santuário do Oregon”, lamentou a secretária adjunta do DHS, Tricia McLaughlin.
“Os colegas de classe, professores, amigos de Mora Gerety e nossa nação carregarão essa perda para sempre. Pedimos a todos os americanos que orem por esta família e pedimos a Deus que lhes dê coragem para enfrentar os dias mais difíceis que uma família pode suportar. Décadas de políticas de fronteiras abertas transformaram todas as comunidades em cidades fronteiriças. Essas políticas têm consequências mortais”, completou.
O DHS ressalta que suas forças de segurança estão empenhadas em proteger as comunidades americanas diariamente, evitando que “outra tragédia sem sentido como esta aconteça em outra cidade, com outra família”.
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