
Na manhã desta quinta-feira (1) nossa repórter Fátima Montenegro entrevistou o deputado federal General Girão.
Eliezer Girão Monteiro Filho, é General de brigada do exército brasileiro, e deputado federal pelo estado do Rio grande do Norte. General Girão também já foi secretário de segurança pública de defesa social.
O Deputado Federal conta que entrou no exército aos 17 anos e chegou ao posto de oficial general. Segundo ele serviu com o presidente Jair Bolsonaro, na brigada paraquedista do exército.
Ele disse, que construiu uma longa jornada profissional militar, até chegar à política.
Fátima Montenegro: Estamos em uma entrevista exclusiva com o senhor Eliezer Girão Monteiro Filho, general de brigada do exército brasileiro, que honra.
O senhor acredita que será proveitosa a CPMI do MST?
General Girão: Em relação ao MST, quando pensamos na CPMI do MST, já não é a primeira feita aqui, é um momento político diferente agora, a gente precisa entender isso! O MST durante os 4 anos do governo Bolsonaro, ficou escondido, por vergonha, pois muito dos assentados que eram manipulados por eles do MST, estão procurando ainda sua independência. Eu mesmo no Rio Grande do norte fui procurado por pelo menos 10% desses assentados, com receio das ameaças que eles sofriam por parte do pessoal que faz o MST lá. Temos ajudado, levando infraestrutura para os assentamentos.
Além disso, Bolsonaro, distribuiu para todo o Brasil mais de 400 mil títulos de terra. A dignidade não é somente estar em cima da terra, a dignidade é você ter o papel também (Documentação da terra) porque com o papel da sua terra, você consegue fazer alguma coisa (Buscar um financiamento, comprar um equipamento) enfim, consegue produzir.
Hoje a nossa preocupação é transformar as pessoas que estão no campo, em produtores rurais e não moradores do campo. A política da esquerda, tem sido em colocar as pessoas em cima da terra, e aí, na verdade, alguns são colocados até em um buraco. “Porque local que não tem infraestrutura nenhum, é um buraco”. E nós queremos transformar isso, em um local produtivo.
A CPMI do MST mostrará e identificar essa “promiscuidade que existe entre o governo central, o governo brasileiro hoje” feito pelo partido das trevas (PT) e vai mostrar os atos terroristas. — Os atos terroristas deles não se limitam apenas em invadir fazendas produtivas e destruir maquinas, matar animais. Não! Os atos deles também são de invadir sedes de institutos, sedes de ministérios, até mesmo tentar invadir gabinete de deputado.
No meu caso há 1 ano e 3 meses no rio Grande do Norte o MST de lá, tentou invadir meu gabinete e pichou a entrada, o estacionamento do meu gabinete, e até hoje ninguém foi preso.
O que o senhor pode dizer da postura do exército, sobre esses atos do dia 08 de janeiro?
General Girão: O que posso adiantar para vocês, primeiro o Brasil se dividiu e essa divisão estava retratada nas ruas, antes das eleições. A divisão trazia, por exemplo: uma grande massa de pessoas, por onde o presidente Bolsonaro andava abraçando e se confraternizando com ele. E isso não acontecia com o candidato Luiz Inácio, agora nas urnas, nós vimos um Brasil dividido.
De um jeito ou de outro as urnas estavam passando por um processo de desconfiança, e essa desconfiança levou o ministério da defesa a criar um grupo de trabalho e pedir ao tribunal superior eleitoral, que apresentasse algumas informações, inclusive que permitisse o acesso do código-fonte. O ministério superior eleitoral, não liberou o código-fonte, as eleições foram feitas e o que vimos durante as eleições foi a população indignada com isso. Ao final do resultado tivemos a duas curvas de resultados do primeiro e segundo turno das eleições presidencial, foram quase idênticas, uma coincidência que a gente sabe que é difícil de existir nesse processo eleitoral.
Grande parte da população brasileira, ficou indignada com o resultado das eleições e foi para a frente dos quartéis pedindo ajuda. Pedindo ajuda daquele poder que chamamos de poder moderador, as forças armadas brasileiras, sempre fizeram parte do poder moderador. E depois das forças armadas, a instituição que, mas tinha a confiança da população brasileira, era o exército brasileiro. Eu me orgulho muito de fazer parte durante 36 anos e que hoje infelizmente tenho vergonha. Tenho vergonha não da instituição exército brasileiro, instituição Caxias o grande pacificador da nação brasileira, mas vergonha daqueles que hoje fazem o comando do exército brasileiro. “Eu realmente lamento muito, esse momento da história do Brasil”.
Espero que a CPMI mostre o que aconteceu naquele momento do dia 08 de janeiro, a população brasileira e o mundo, precisam saber o que aconteceu naquele momento. E doa a quem doer, as investigações precisam acontecer, e as pessoas responsáveis tem que ser punidas. É inaceitável o que aconteceu no dia 08 de janeiro, mas é inaceitável também a condenação de patriotas brasileiros. Homens e mulheres de todas as idades, a qual foram as ruas, defender a verdade, liberdade, eleições limpas e seguras tenham sido criminalizadas.
General quem é o presidente do Brasil, e quem manda no Brasil?
General Girão: Presidente do Brasil hoje é o Lula 3.º colocado na cadeira por obra e graça do tribunal superior eleitoral e do STF. Agora quem manda no Brasil, é o imperador Alexandre de Moraes. Esse é o cara que manda e desmanda no Brasil.
Qual a mensagem que o senhor deixa para esse povo que está tão desacreditado com esse desgoverno?
General Girão: O que posso dizer a vocês é o seguinte, o Brasil já passou por muitos outros desgovernos. Já reagimos por 3 vezes na história a implantação no comunismo no Brasil. O Lula já disse que quer implantar o socialismo no Brasil. O Brasil é um país muito grande, muito Rico, nós temos que deixar de ser o país do futuro e ser o país do presente. Enquanto Deus me der vida, eu estarei usando todas as minhas forças e a capacidade de raciocinar para trabalhar, para o Brasil ser o país do presente. “O Brasileiro precisa ser melhor esclarecido sobre a política, votar por conhecimento, votar por convicções políticas.”
A política é importante para nossa vida desde o momento que a gente nasce até o dia que Deus nos leva. Dependemos da política para tudo, a política está em todos os locais.
Após entrevista o General Girão se colocou à disposição e disse que não desiste do Brasil.
“Agradeço a vocês a audiência e me coloco à disposição para alguns momentos que a gente tenha, e digo a vocês que eu não desisto do Brasil.”
Para acompanhar essa entrevista na íntegra, acesse o link da nossa página do Facebook abaixo.
Facebook GN USA WEB:
____________________________________________________
Faça um comentário