A passagem de um ciclone pelo Brasil, principalmente na região sul, causou muitos estragos, incluindo falta de energia, queda de árvores e interdição de estradas e morte nesta madrugada (13). Na noite de quarta-feira o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) elevou o nível de alerta em parte do país.
Segundo Gabriel Souza, governador em exercício do Rio Grande do Sul, uma pessoa morreu na cidade. Segundo as primeiras informações, a vítima morreu após uma árvore cair em cima de uma residência devido aos ventos fortes da madrugada causada pelo ciclone. Outras sete pessoas ficaram feridas e uma dessas vítimas está hospitalizada.
Os fortes ventos do ciclone extratropical destruíram parte da rede elétrica do estado, deixando mais de 825 mil moradores sem energia.
Um comunicado do instituto INMET divulgado hoje, emitiu alerta à população da região Sul. “Grande risco de danos em edificações, corte de energia elétrica, de queda de árvores e grandes transtornos no transporte rodoviário”.
A Secretaria de Educação do Rio Grande do Sul resolveu suspender as aulas na rede estadual de ensino. Desde a tarde de quarta-feira (12/7), a Defesa Civil alerta para enxurradas e inundações gradativas. O alerta é válido até 17h desta quinta.
Bruno Bainy meteorologista, do Centro de Pesquisas Meteorológicas da Unicamp explica que os ciclones são sistemas de baixa pressão atmosférica, isto é, regiões causadoras de tempo adverso em grande escala.
“Eles promovem convergência de umidade nos níveis baixos e estão associados a movimentos verticais ascendentes do ar, ambos fatores contribuindo para a formação e o desenvolvimento de nuvens”, afirma.
O meteorologista da Climatempo Cesar Soares, diz que os ciclones são mais comuns do que imaginamos.
“Então, toda vez que passa uma frente fria pelo Brasil, isso significa que a gente está sobre influência de um ciclone extratropical. Ele é extratropical porque ele se forma nos extratrópicos [regiões da Terra que estão fora dos trópicos]”, afirma.
_________________________________
Faça um comentário