Rafael Pereira da Silva foi preso no dia 14 de julho, na cidade de Everett, sob forte acusação de pedofilia envolvendo um adolescente de 13 anos.
O Caso Rafael Pereira da Silva envolvendo um menor de treze anos tem chocado tanto a comunidade brasileira, como americana. Através de troca e mensagens em um aplicativo, Rafael tem importunado sexualmente um adolescente ao pedir fotos sem roupa e questionar a forma como o garoto dormia. Em outras mensagens, Rafael diz que percebeu um volume nas partes íntimas do jovem que frequentava a mesma piscina que ele, vindo a questionar sobre o que era aquilo. Envergonhado, o menor tenta desconversar, mas sem sucesso.
Em outro ponto, Rafael pergunta se o jovem se “toca” de forma sexual, alegando a ingenuidade do mesmo, ao afirmar que ele não sabe do que se trata e pede detalhes. Visivelmente focado em manter a conversa, Rafael pede ao jovem que não comente nada com ninguém a respeito desta conversa e volta a fazer perguntas íntimas.
O Repórter Investigativo Thathyanno Desa entrou em contato com a mãe do jovem que, bastante revoltada, contou em detalhes como descobriu o caso.
“Sempre olho o celular do meu filho por questões de segurança. Meu filho é muito discreto, apesar de alegre, sempre foi muito na dele. Este caso aconteceu na piscina de Everett quando Rafael começou a notar meu filho, e daí, a importuna-lo sempre em horários noturnos. Em uma das conversas, Rafael falou para o meu filho que era bissexual e prontamente ele disse que ‘homem com homem iria para o inferno’, o que parece não ter assustado Rafael. O que mais me revolta é que mesmo com o desconforto do meu filho, que eu presenciei nas conversas, ele continuou o chamando para piscina, mesmo tendo seu convite recusado por várias vezes. Rafael está preso, e eu quero que ele pague por todo dano que tem causado a mim, a minha família e, em especial, ao meu filho. Espero que ele passe longos anos na cadeia. Quero que com meu desabafo de mãe, outras pessoas também possam sempre estar olhando o celular de seus filhos, monitorando, tomando todo o cuidado possível. Situações como essas estão mais próximas do que imaginamos”, disse.
O Repórter Investigativo Thathyanno Desa, que está à frente, teve acesso a prints de conversas com conteúdo sexual entre Rafael e o menor de idade.
Confira:
MAIS UM CASO ENVOLVENDO RAFAEL
Após efetivas buscas diretas, o repórter investigativo Thathyanno Desa descobriu mais um caso envolvendo Rafael. Em depoimento, uma mulher brasileira (iremos preservar a identidade da mesma), relatou ao GN USA WEBTV que Rafael enviou mensagem escritas e com fotos para seu neto. Incomodado, o neto chamou a avó e explicou o ocorrido. Em seguida, foram a Delegacia localizada em Central de Minas fazer o boletim de Ocorrência. “Vocês precisam chamar a atenção para esse caso, meu neto tem 15 anos. E ele pode fazer coisa pior com meu neto ou com outras crianças”, pontuou. O caso aconteceu em 2021.
Confira na íntegra o Boletim de Ocorrência (Caso Destaque):
“COMPARECEU A ESTA UNIDADE POLICIAL SOLICITANTE JUNTAMENTE COM AS CONSELHEIRAS TUTELARES NATALIA AUGUSTA GANDA MOREIRA E CLAUDIA MATIUZE SORRES
• ACOMPANHANDO O MENOR DEIVE DE 15 ANOS, ALEGANDO QUE DEIVE ESTAVA SENDO
ALICIADO POR UM MAIOR DE IDADE DE NOME RAFAEL A PRATICA DE ATO SEXUAL PELO APLICATIVO WHATSAPP NÚMERO 98723.4001.
EM CONVERSA COM O MENOR DEIVE, O MESMO ALEGA QUE FOI PROCURADO POR RAFAEL PELO APLICATIVO WHATSAPP E QUE RAPAEL ESTAVA PEDINDO A DEIVE FOTO DA SUA NUDEZ. DEIVE ALEGA QUE QUANDO TINHA 10 ANOS DE IDADE RAFAEL JÁ HAVIA TENTADO ALICIA-LO A PRÁTICA DE ATO SEXUAL E QUE NÃO CONTOU A NINGUÉM POIS SO FOI NAQUELE MOMENTO E NÃO FOI MAIS PROCURADO POR RAPAEL E QUE AGORA COM 15 ANOS QUANDO RAFAEL O PROCUROU, ELE RESOLVEU CONTAR A FAMÍLIA E CONSELHO TUTELAR.
EM CONVERSA COM RAFAEL, O MESMO ALEGA QUE FOI CONVIDADO A PARTICIPAR DE UM GRUPO DE WHATSAPP CHAMADA DE VÍDEO COM CINCO PESSOAS E QUE SÓ CONHECIA O MENOR DEIVE.
O MESMO ALEGA QUE FOI CONVIDADO A PARTICIPAR DE UM GRUPO DE WHATSAPP; EM CHAMADA DE RAFAEL ALEGA QUE NÃO PEDIU FOTO DA NUDEZ DO MENOR DEIVE, QUE FOI UM ERRO AO DIGITAR NO APLICATIVO WHATSAPP E QUE NÃO TINHA INTENÇÃO DE ALICIAR O MENOR PARA PRÁTICA DE ATO SEXUAL.
DIANTE DOS RELATOS DOS FATOS QUE OCORRERAM EM DATA PRETERITA REGISTRAMOS ESTE REDS”.
Em depoimento, familiares de Rafael enfatizaram a boa convivência que ele tem com outras crianças, além de alegarem que ele é uma pessoa prestativa, carinhosa e dedicada a sua família.
“Todos nós estamos sentindo falta dele, nossa família está abalada com toda situação”, pontuou.
O QUE DIZ A LEI:
Atualmente, o capítulo do Código Penal sobre crimes sexuais contra vulneráveis pune o estupro de vulnerável; a indução de menor de 14 anos a satisfazer a lascívia de outrem; a satisfação da lascívia mediante presença de criança ou adolescente; o favorecimento da prostituição e a divulgação de cenas de estupro de vulneráveis.
GRADAÇÃO DA PENA:
A pena nesses casos será de quatro a dez anos de reclusão. Tempo que será aumentado em até 1/3 se o agressor se prevalecer de relações domésticas, de coabitação, de dependência econômica ou de superioridade hierárquica inerente ao emprego.
Se o agressor for parente da vítima ou tiver mantido relação de afeto com ela a fim de se vingar de qualquer membro da família, a pena poderá ser acrescida de até 2/3.
CONSEQUÊNCIA DO ABUSO:
A Organização Mundial de Saúde (OMS) classifica a pedofilia como transtorno da preferência sexual e enquadra como pedófilos adultos que têm preferência sexual por crianças, geralmente pré-púberes ou no início da puberdade.
CONSIDERAÇÕES FINAIS:
Precisamos defender as crianças e adolescentes de qualquer tipo de abuso, por isso há necessidade de se ter uma legislação mais punitiva visando coibir práticas libidinosas principalmente daqueles que se aproveitam de crianças e adolescentes.
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