
Ministério Público Federal pediu na última sexta-feira (11) para que o inquérito sobre as joias sauditas recebidas pelo governo Jair Bolsonaro em viagens internacionais, passe a tramitar no Supremo Tribunal Federal (STF).
O caso das joias estavam sobre tratativas do MPF de São Paulo em parceria com a PF do estado porque os fatos iniciais ocorreram no aeroporto de Guarulhos.
Na última sexta-feira (11), a PF também deflagrou operação para aprofundar a investigação de esquema de desvio e venda no exterior dos bens dados de presente a Bolsonaro em missões oficiais. Foram alvos de busca e apreensão o general Mauro Lourena Cid, pai do ex-ajudante de ordens Mauro Cid, o advogado Frederick Wassef, o assessor Osmar Crivelatti e o próprio Mauro Cid. A operação também pediu a quebra o sigilo fiscal e bancário de Bolsonaro e Michelle.
Em março a receita Federal acionou o MPF em Guarulhos para apurar o caso das joias trazidas ao país pelo ex-presidente, as joias em questão foram recebidas como presente do governo da Arábia Saudita para a então primeira-dama, Michelle Bolsonaro e estão avaliados em R$ 16,5 milhões e compõe os seguintes itens; colar, o par de brincos, o anel e o relógio
Leia a íntegra da nota do MPF “O MPF solicitou o envio dos casos ao STF, uma vez que as investigações em andamento na Corte abarcam os fatos sob apuração em SP. Essa requisição ainda aguarda uma decisão da Justiça”.
A defesa do ex-presidente afirmou que ele “jamais se apropriou ou desviou quaisquer bens públicos”.
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