Guerra em Israel: Brasileiros reféns; Situação humanitária em crise, tensões no Líbano e esforços diplomáticos em meio ao conflito

Israel acusa presença de brasileiros entre reféns do Hamas

Por Angélica Cunha | GNEWS

Em uma inesperada escalada de conflito, Israel e o Hamas estão envolvidos em um confronto sem precedentes desde o último sábado (7). Tudo começou quando o grupo terrorista Hamas, que governa a Faixa de Gaza, invadiu Israel, resultando na morte e no sequestro de civis. O conflito já causou a morte de 2.300 pessoas, de acordo com números divulgados por ambos os lados. Além disso, há informações de que dois brasileiros foram vítimas fatais: Bruna Valeanu e Ranani Glazer.

O Exército israelense continua a realizar fortes bombardeios em Gaza, e a situação se agravou ainda mais com o corte de fornecimento de energia, gás e água para a região. Como resultado, Gaza enfrenta uma crise humanitária crescente, com uma população civil extremamente vulnerável.

Ao mesmo tempo, Tel Aviv alega ter encontrado os corpos de 1.500 membros do Hamas em território israelense, o que ilustra a intensidade do conflito.

Enquanto o conflito continua a se desdobrar, algumas iniciativas diplomáticas estão em andamento. O Egito está em discussões com os Estados Unidos e outros países sobre o fornecimento de ajuda humanitária à Faixa de Gaza, embora tenha rejeitado a criação de corredores seguros para a evacuação de civis. O Brasil aguarda a autorização do Egito para repatriar 26 brasileiros que estão na Faixa de Gaza, com toda a logística preparada para a operação.

O secretário-geral das Nações Unidas, Antonio Guterres, expressou preocupação com as repercussões do conflito em Israel e instou todas as partes a evitarem escaladas adicionais. Da mesma forma, o secretário-geral da OTAN, Jens Stoltenberg, pediu que o conflito seja conduzido de maneira a evitar mais mortes de civis.

Os Estados Unidos também estão atentos à situação, especialmente após disparos de foguetes vindos do sul do Líbano em direção ao norte de Israel. A Casa Branca manifestou preocupação e destacou que não deseja ver o conflito se ampliar.

Um evento preocupante adicional foi a entrada de “aeronaves hostis” no norte de Israel, levando a um pedido de abrigo para os moradores. O Hezbollah, apoiado pelo Irã, e grupos palestinos possuem drones e planadores, o que torna a situação ainda mais tensa.

Enquanto o conflito persiste, o número de palestinos mortos na guerra já ultrapassou 1.100, de acordo com informações do Ministério de Saúde do Hamas. Somando ambos os lados, o total de mortos chega a 2.300.

O cenário se tornou tão tenso que voos comerciais foram afetados, com a British Airways desviando uma rota devido a riscos à segurança e posteriormente suspendendo temporariamente os voos entre o Reino Unido e Tel Aviv.

Além disso, a Força Aérea Brasileira está ativamente envolvida na repatriação de brasileiros que estão na região, com prioridade para idosos, grávidas e crianças.

O premiê de Israel, Benjamin Netanyahu, anunciou a formação de um governo de emergência que inclui membros da oposição e um gabinete de guerra, buscando unir esforços em meio ao conflito.

O Itamaraty declarou que discutirá as “repercussões políticas” do conflito na ONU, incluindo a possibilidade de classificar o Hamas como um grupo terrorista, uma posição que atualmente o Brasil não segue, seguindo a postura da ONU.

Veja também a matéria da repórter Gilvania Alves Sob Explosões, Avião da FAB Pousa em Brasília com Brasileiros Resgatados da Guerra

 

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