
O presidente israelense, Isaac Herzog, discutiu com a imprensa em Jerusalém sobre os ataques aéreos em Gaza.
Por Camila Fernandes | GNEWSUSA
Residentes palestinos afirmaram na quinta-feira (12) que aviões israelenses lançaram panfletos em Gaza com uma mensagem para que deixassem suas casas e se dirigissem para “abrigos conhecidos” ou correriam o risco de serem feridos, de acordo com um relatório.
“Qualquer pessoa que esteja perto dos terroristas do Hamas colocará suas vidas em perigo”, diziam os panfletos na cidade de Beit Lahiya, segundo a Associated Press. “Aderir às instruções da IDF evitará que você seja exposto ao perigo.”
No entanto, a AP acrescentou que a área na parte norte da Faixa de Gaza, perto da fronteira com Israel, tinha sido atingida por ataques aéreos no momento em que os palestinos relataram ter encontrado os panfletos.
Uma agência da ONU para refugiados palestinos também informou que 10 de seus abrigos foram atingidos desde que Israel começou a conduzir ataques aéreos retaliatórios contra o Hamas após o ataque inicial do grupo terrorista no sábado, relatou a APNEWS (jornal local).

Até quinta-feira (12) – o sexto dia de guerra – mais de 1.400 pessoas foram mortas em Gaza devido aos ataques aéreos, incluindo 447 crianças, disse o Ministério da Saúde palestino.
Hoje cedo, o presidente de Israel, Isaac Herzog, esteve envolvido numa discussão acalorada com um repórter sobre como Israel está escolhendo seus alvos para contra-atacar em Gaza.
Israel afirmou que o Hamas tem usado áreas residenciais como locais de lançamento de seus mísseis contra o estado judeu.

“Com todo o respeito, se você tem um míssil na sua maldita cozinha e quer atirar em mim, posso me defender? O míssil sobe da cozinha em direção aos meus filhos”, disse Herzog.
“A humanidade tem de decidir se estamos a acomodar o terror ou estamos a combater o terror? Estamos a combater o terror”, continuou ele.
“Infelizmente, em suas casas, há mísseis disparando contra nós, contra meus filhos, sobre toda a nação de Israel. Temos que nos defender, temos todo o direito de o fazer”, disse ainda. “E já é hora de o mundo compreender isso. Esta é a tragédia do uso do terror, e não há misericórdia para com o terror.”
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