Na última semana, um crime bárbaro chocou a comunidade em Eatontown (NJ). O brasileiro Mário Alexandre Brasileiro Machado foi esfaqueado no pescoço, pelo também brasileiro Jairo Lopes dos Santos, também conhecido como Jairo Camargo. A vítima precisou ser internada na UTI, e em recuperação, após sair do hospital, falou com exclusividade ao repórter Thathyanno Desa, do Globe News USA.
Como o caso ainda está em investigação, Mário não pôde das detalhes do momento do crime. Mas contou como ele está, e também falou da recuperação.
Ele conta que foi o pensamento em ver a família novamente que lhe deu força para sobreviver. “Eu pensava ‘eu tenho que sobreviver, tenho que ver a minha família. Meus filhos, minha esposa, minha mãe. Meu único pensamento era resistir para ver meus filhos. Minha filha está com 3 meses de idade. Faz um mês que eu não vejo ela, e eu pensava que tinha que aguentar”, revela.
Uma dificuldade foi a falta de comunicação com a família que está no Brasil. “Eu fiquei incomunicável com a minha família até sair da UTI. Só fui ter contato com a minha família na terça-feira. Meu telefone é evidencia. Eu recebi um telefone no hospital de uma pessoa próxima. Mas foi chocante, porque eles não tinham contato. Para eles tinha uma coisa errada acontecendo, pois meu telefone estava desligado e eles não sabiam o que estava acontecendo”, conta.
Mário está em New Jersey desde o dia 3 de março, e começou a trabalhar com construção. Mas devido à tentativa de homicídio que sofreu, não pode trabalhar.
“Como eu tinha chegado há pouco tempo, eu estava começando a engrenar em um serviço que eu estou aprendendo ainda. Para me recuperar financeiramente de todo o dispêndio que eu tive, e nessa condição, você não consegue trabalhar. Se não fosse uma reserva que eu fiz, eu não teria nada. E com o Covid, eu consegui fazer um estoque de alimentos”, relata.
Um outro choque não apenas para Mário, mas também para a família, foi o vazamento de um vídeo que mostra o crime. E ele fez um apelo para que isso não seja compartilhado. “Foi um negócio traumático. O video chegou inclusive em Brasilia para a minha esposa. Eu tinha falado para ela, mas chegou lá de uma maneira impressionante. É uma exposição muito grande, um trauma que fica. Só quem foi vítima de um crime tem uma ideia de como é a insegurança, a paranoia. E ficar exposto, é ruim para a minha família. É muito difícil saber que você está exposto. Tente evitar enviar esse vídeo. É algo muito traumático para mim e meus familiares”, pediu.
Mário está com um dreno no pescoço, para evitar um inchaço maior no local. E contou como foi a sensação que teve, ao se atacado. “Você sente. Como todo corte com uma faca muito afiada, você não sente na mesma hora, corta nevo, e não tem muita sensação. Sente o choque e o sangue, de ficar molhado”, revela o brasileiro, que conseguiu sair da área de ação do criminoso.
O momento agora é de recuperação. “Tenho recebido bastante ajuda. Tem pessoas que estão enviado alimentos para eu evitar o esforço e tenha um recuperação mais rápida. Tenho colegas sempre perguntando, tentando ajudar da maneira que dá. O problema é que eu não tenho conseguido trabalhar, tudo está acontecendo muito rápido, e eu não tenho um planejamento”, completa.
Confira a entrevista completa:
Quem vê esse tal Mário falando pensa que ele é humilde kkkkkk tá na cara que ele é um malandro (toda verdade chegará a tona) olhando o Facebook do rapaz acusado vê que ele é um cara trabalhando e olhando o Facebook do Mario me assustei viu uma cara de bandido tem BO em DF