Nesta sexta-feira (01/03), ônibus, bondes e trens subterrâneos ficaram parados na maior parte da Alemanha, no auge de uma semana de greves escalonadas nos transportes públicos desencadeadas por disputas sobre horários de trabalho.
As greves, organizadas pelo sindicato Verdi, atingiram 14 dos 16 estados do país, incluindo Berlim. Eles deveriam terminar na capital às 14h (13h GMT), mas se estenderiam até sábado em outros lugares.
Para aumentar a potencial turbulência, as ações coincidiram nesta sexta-feira com protestos climáticos pedindo transportes mais ecológicos em mais de 100 cidades, organizados pela Fridays for Future e outros grupos de campanha verde.
Foto: Reprodução.
Foi a segunda onda de greves quase nacionais nos transportes públicos nas últimas semanas convocada por Verdi, que representa cerca de 90 mil funcionários de mais de 130 empresas municipais.
Verdi disse que as negociações atuais sobre os contratos dos trabalhadores dos transportes públicos foram paralisadas, à medida que pressiona pela redução do horário de trabalho e por mais licenças. A operadora de transporte público de Berlim, BVG, classificou a greve como “desnecessária e completamente exagerada”.
Trabalhadores reivindicando por melhores salários. Foto: Kay Herschalmann.
Confrontada com uma inflação persistentemente elevada, a maior economia da Europa sofreu uma série de greves que também afetaram as viagens aéreas e ferroviárias. Os passageiros poderão em breve enfrentar mais ações industriais nas ferrovias, depois que as negociações de semanas entre o sindicato dos maquinistas GDL e a Deutsche Bahn fracassaram na noite da ultima quinta-feira (29/02).
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