Sérgio Tavares divulga inquérito policial para comprovar ilegalidade na ação da Polícia Federal
Por Gilvania Alves|GNEWSUSA
O jornalista português Sérgio Tavares, detido no último domingo (25) no aeroporto de Guarulhos, acusa a Polícia Federal brasileira de tentar prendê-lo por “crime de opinião”. A ação, segundo Tavares, ocorreu enquanto ele registrava imagens do ato do ex-presidente Jair Bolsonaro. O comunicador divulgou, na última quinta-feira (29), o conteúdo completo de seu inquérito policial, alegando que a polícia federal teria “mentido” sobre o motivo de seu interrogatório.
Em vídeo compartilhado nas redes sociais, Tavares enfatiza que o foco não foi o visto profissional, mas sim uma tentativa de restringir suas opiniões políticas. “Fui questionado sobre todos os meus passos e opiniões sobre a situação política no Brasil, e isto não é um procedimento padrão”, declara o jornalista. A PF, por sua vez, justifica a detenção alegando um “procedimento padrão” em relação a comentários do comunicador sobre a democracia brasileira.
Contrapondo as alegações da Polícia Federal, Tavares afirma ter documentação que desmente as questões levantadas durante o interrogatório, caracterizando-as como uma “mentira” para justificar a suposta perseguição política. “Por que é que lhes preocupa tanto que um cidadão europeu aborde esses assuntos? E por que é que mentiram? Por que é que me detiveram? Por que é que me interrogaram? Por que é que eu os incomodo tanto assim?“, questiona o jornalista.
Sérgio Tavares, um comunicador e ativista português de direita, é conhecido por seu canal no YouTube, ativo desde julho de 2022, com mais de 160 mil inscritos e 2,5 milhões de visualizações. O jornalista, que entrevistou Jair Bolsonaro em fevereiro deste ano, ressalta que seu projeto é de “jornalismo cidadão”, sem apoios institucionais ou publicidade, dependendo exclusivamente do suporte de seus espectadores.
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