Irã ataca Israel com drones e mísseis; Israel convoca gabinete de guerra

Na imagem, o Primeiro-Ministro Benjamin Netanyahu no Gabinete de Guerra de Israel, olhando para a câmera. Créditos: X/@IsraeliPM/Reprodução.

Israel se prepara para a ofensiva iraniana, enquanto o mundo observa com preocupação

Por Gilvania Alves|GNEWSUSA

Neste sábado, 13 de abril de 2024, o Irã lançou um ataque com dezenas de drones contra Israel, um movimento que aprofunda a tensão no Oriente Médio. As Forças de Defesa de Israel (IDF) confirmaram o ataque e estão em alerta máximo, monitorando a situação com atenção.

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, afirmou que o país está pronto para um “ataque direto” do Irã. Aviões israelenses já decolaram de uma base no sul de Israel, sinalizando o início de uma movimentação defensiva.

Os drones lançados pelo Irã levarão aproximadamente nove horas para chegar a Israel, de acordo com as estimativas israelenses. Em resposta à situação, a Casa Branca emitiu um comunicado em que o presidente norte-americano Joe Biden expressou seu apoio inabalável a Israel.

O comunicado dos EUA: “O Irã iniciou um ataque aéreo contra Israel. O presidente Joe Biden está sendo informado frequentemente sobre a situação pelo seu conselho nacional de segurança e terá uma reunião com eles nesta tarde na Casa Branca. Seu time está em constante contato com militares de Israel, assim como outros parceiros e aliados. É provável que este ataque se concretize em algumas horas. O presidente Joe Biden foi claro: o nosso apoio à segurança de Israel é inflexível. Os Estados Unidos estarão ao lado do povo de Israel e apoiarão a sua defesa contra estas ameaças do Irã.”

Antes do ataque, o Irã apreendeu um navio de carga perto do Estreito de Ormuz, que alega estar “ligado a Israel”. O navio foi identificado como o MSC Aries, de bandeira portuguesa, que teria partido de um porto nos Emirados Árabes até a Índia.

A tensão na região aumentou após um ataque à embaixada iraniana na Síria que resultou em pelo menos oito mortes em 1º de abril. Ambos os países atribuíram a culpa do ataque a Israel.

Israel tomou várias medidas preventivas internas antes do ataque, incluindo o fechamento de escolas a partir de 14 de abril, considerado o primeiro dia da semana no país. Não haverá atividades educacionais, de acordo com o porta-voz do Exército, Daniel Hagari.

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