Crise no Irã se agrava com queda do rial e temor de retorno de sanções sob nova administração Trump

Foto: reprodução
Apoio iraniano a grupos terrorista e confronto com os EUA aprofundam isolamento e crise econômica.
Por Ana Mendes | GNEWSUSA

A recente vitória de Donald Trump na eleição presidencial dos Estados Unidos criou uma onda de incerteza e crise econômica no Irã. A moeda iraniana, o rial, despencou para um recorde negativo de 703 mil por dólar, revelando a fragilidade financeira do regime iraniano e o temor de uma nova rodada de sanções rigorosas, com volta de Trump.

Durante seu primeiro mandato, Trump impôs uma série de sanções que atingiram profundamente a economia iraniana, restringindo a exportação de petróleo e as transações financeiras com parceiros estrangeiros.

Essas medidas colocaram o Irã sob forte pressão, enquanto o país mantinha seu apoio a grupos como o Hezbollah e o Hamas, que alimentam conflitos na região. Esse apoio contínuo tem gerado críticas globais, à medida que Irã parece priorizar suas alianças terroristas, mesmo com uma população enfrentando sérios desafios econômicos.

Com a volta de Trump, espera-se uma abordagem mais dura em relação ao regime iraniano. Sua postura firme contra o Irã anteriormente teve como objetivo limitar o poderio terrorista do país e reduzir sua influência em zonas de conflito no Oriente Médio, como Gaza e Líbano.

A resposta iraniana à vitória de Trump foi marcada por uma atitude belicosa. A Guarda Revolucionária do Irã divulgou um vídeo com ameaças diretas contra o americano, em um gesto que foi interpretado como uma tentativa de intimidação. Para muitos críticos, essa resposta agressiva destaca a disposição do regime em continuar sua política de confronto, mesmo enquanto a economia se deteriora.

Em vez de concentrar seus esforços na recuperação econômica e no desenvolvimento interno, o Irã opta por usar seus recursos para apoiar conflitos regionais e alianças com grupos terroristas, o que só aumenta seu isolamento. O retorno de Trump promete restabelecer uma linha dura que, segundo seus apoiadores, pode conter as ações desestabilizadoras do Irã e contribuir para uma maior segurança na região.

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