Novos tratamentos para doença hormonal e cardiaca são incorporados ao SUS pelo Ministério da Saúde

Reprodução: Google/Divulgação
Novas alternativas terapêuticas ampliam as opções de tratamento para pacientes com doenças raras e complexas, assegurando qualidade de vida e dignidade aos usuários do SUS.
Por Paloma de Sá | GNEWSUSA

Brasília, 28 de novembro de 2024 – O Ministério da Saúde anunciou na quinta-feira (28) a incorporação de dois novos medicamentos no Sistema Único de Saúde (SUS), com o objetivo de expandir as opções de tratamento para pacientes que enfrentam doenças raras e debilitantes. A decisão foi formalizada durante a Reunião da Comissão Intergestores Tripartite (CIT), realizada em Brasília (DF), e representa um avanço significativo para a saúde pública no Brasil. Os medicamentos incorporados são o pamoato de pasireotida, para o tratamento da acromegalia, e o tafamidis 61 mg, para o tratamento da cardiomiopatia amiloide.

Tratamento da acromegalia: uma nova esperança para pacientes com doença debilitante

A acromegalia, doença rara caracterizada pela produção excessiva do hormônio do crescimento, geralmente causada por um tumor na hipófise, poderá ser tratada com um novo medicamento dentro do SUS. A partir de agora, pacientes que não obtiveram resposta aos tratamentos farmacológicos ou cirúrgicos tradicionais, como os análogos da somatostatina (octreotida e lanreotida), terão acesso ao pamoato de pasireotida, um medicamento inovador que oferece uma alternativa eficaz para o controle da doença.

A acromegalia provoca o crescimento desproporcional de partes do corpo, como mãos, pés e rosto, e pode causar complicações graves, como hipertensão, diabetes e doenças cardíacas. A inclusão do pamoato de pasireotida no SUS assegura aos pacientes uma nova oportunidade de controle da doença, melhorando sua saúde física, emocional e social.

O secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação do Ministério da Saúde, Carlos Gadelha, destacou a importância dessa medida, afirmando que a ação representa uma melhoria significativa na qualidade de vida dos pacientes, proporcionando mais saúde, menos dor e maior dignidade.

Cardiomiopatia amiloide: avanço no tratamento de doenças cardíacas raras

Além da acromegalia, o Ministério da Saúde também deu um passo importante na ampliação do cuidado aos pacientes com doenças cardíacas raras. Foi anunciada a incorporação do tafamidis 61 mg cápsula ao SUS para o tratamento da cardiomiopatia amiloide, uma condição caracterizada pelo acúmulo de proteínas anormais no coração, o que compromete sua estrutura e função.

A cardiomiopatia amiloide pode levar a complicações graves, como insuficiência cardíaca e frequentes internações hospitalares, sendo uma doença progressiva e debilitante. Com a incorporação do tafamidis, o SUS passa a oferecer tratamento completo para pacientes com mais de 60 anos e que estejam nas classes NYHA II e III (grupos que indicam doença moderada a grave). A medicação é capaz de melhorar significativamente a qualidade de vida dos pacientes, reduzir o número de internações e controlar a progressão da doença.

A decisão foi celebrada como um marco importante para o SUS, que reafirma seu compromisso com a inclusão de medicamentos inovadores e com o tratamento de doenças raras ou complexas. O acesso gratuito ao tafamidis representa uma esperança renovada para os pacientes e suas famílias, garantindo melhores perspectivas de futuro e consolidando o papel do SUS como um sistema de saúde universal e inclusivo.

Compromisso com a inclusão e a qualidade de vida dos pacientes

Com a incorporação do pamoato de pasireotida e do tafamidis, o Ministério da Saúde fortalece ainda mais seu compromisso com a inclusão de tratamentos inovadores no SUS, assegurando que mesmo as condições raras e complexas recebam a devida atenção. Para os pacientes e suas famílias, essas medidas significam acesso a tratamentos de ponta, com a garantia de cuidados médicos adequados e gratuitos, fundamentais para melhorar sua saúde, dignidade e qualidade de vida.

Essas ações refletem a prioridade do SUS em oferecer tratamentos eficazes e equidade no acesso à saúde, reafirmando que o sistema público de saúde está ao lado dos brasileiros, especialmente daqueles que enfrentam desafios maiores em termos de saúde.

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