
O caso veio à tona após uma denúncia ao Departamento de Serviços à Família, relatou o jornal Miami Herald.
Por Tatiane Martinelli | GNEWSUSA
Um casal no Missouri, Estados Unidos, foi formalmente acusado de abuso infantil após realizarem uma circuncisão caseira em um menino, utilizando uma ferramenta improvisada. A situação chocante veio à tona após uma denúncia ao Departamento de Serviços à Família.
No dia 28 de novembro, um funcionário do departamento fez uma chamada à emergência 911, relatando a grave situação da criança. Um delegado do Condado de Morgan foi enviado à residência do casal e, ao chegar, encontrou o homem que prontamente confessou ter realizado o procedimento. Ele declarou que utilizou uma ferramenta multiuso, conhecida como “utility tool“, e admitiu não ter qualquer formação médica que o habilitasse a realizar uma circuncisão.
De acordo com os documentos do tribunal, que foram divulgados por uma emissora local, o homem alegou ter feito pesquisas na internet antes de decidir proceder com a circuncisão.
Além disso, ele mencionou que fez uma oração, possivelmente como forma de buscar orientação ou força antes do ato. Durante o procedimento, ele utilizou compressas na tentativa de conter o sangramento, mas, para sua surpresa, o fluxo de sangue foi muito maior do que ele havia previsto. Essa situação crítica o levou a levar a criança ao hospital.
Ao chegarem ao hospital, a equipe médica avaliou a gravidade da situação e pediu que o casal aguardasse para que o atendimento fosse realizado. No entanto, o casal tentou deixar a unidade antes que a assistência médica fosse concluída, alegando estarem “cansados de esperar“.
A mulher, ao ser questionada pelas autoridades, confessou que também havia participado do procedimento e que, durante sua execução, sentiu insegurança e hesitação.
Como resultado dessa situação alarmante, as autoridades decidiram retirar cinco crianças da casa onde o casal residia, a fim de protegê-las. Além das acusações de abuso e negligência infantil, o homem enfrenta uma acusação adicional por prática de medicina ou cirurgia sem autorização, o que agrava ainda mais a gravidade do caso.
A situação levantou preocupações sobre a segurança e o bem-estar das crianças envolvidas, além de questionar os limites da responsabilidade parental e a necessidade de supervisão na realização de procedimentos médicos, mesmo os mais simples.
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