
Medida faz parte da estratégia de Trump para combater a imigração ilegal e a criminalidade nos EUA.
Por Gilvania Alves|GNEWSUSA
Na última terça-feira (7), a Câmara dos Representantes dos Estados Unidos aprovou um projeto de lei que prevê a prisão de imigrantes em situação irregular acusados de roubo ou furto. A proposta está alinhada com a agenda do presidente eleito Donald Trump, que tem priorizado a segurança como um dos pilares de seu governo.
Com 264 votos a favor, incluindo 48 de membros do Partido Democrata, e 159 contrários, o projeto avança agora para o Senado. No entanto, sua aprovação no Senado não é uma certeza, já que serão necessários 60 votos para que a proposta continue tramitando. No ano passado, o mesmo projeto foi bloqueado pela câmara alta.
Antes da votação, o presidente da Câmara, Mike Johnson, afirmou que a segurança das fronteiras é uma prioridade para os eleitores. “Conforme prometemos, começamos hoje com a segurança fronteiriça. Se fizessem uma pesquisa com a população e os eleitores, diriam que essa é a prioridade“, destacou.
O projeto também é respaldado por Trump, que durante sua campanha se comprometeu a implementar medidas drásticas contra a imigração ilegal. Ele frequentemente usou o caso de Laken Riley como um exemplo de como a falta de uma política firme contribui para o aumento da criminalidade.
“Temos muito a fazer para resolver isso. É um desastre absoluto, devido ao que aconteceu nos últimos quatro anos”, comentou Mike Johnson, em referência ao governo de Joe Biden, que, segundo ele, falhou em garantir a segurança interna do país.
Tom Emmer, líder republicano na Câmara, também se posicionou favoravelmente ao projeto, defendendo que os imigrantes ilegais que cometem crimes sejam removidos das comunidades dos EUA de forma rápida. “A Lei Laken Riley é um passo direto para garantir que os imigrantes ilegais criminosos sejam expulsos das nossas comunidades e do nosso país de forma rápida e permanente”, declarou.
Trump reforçou seu compromisso com medidas mais rigorosas de segurança e deportação, que acredita serem necessárias para proteger os cidadãos americanos e garantir a ordem pública.
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