Mulher é presa por simular sequestro e extorquir família no Rio Grande do Norte

Suspeita alegou ser uma “brincadeira” após ser detida; criança foi encontrada e está com a família.

Por Ana Raquel |GNEWSUSA 

Uma mulher de 23 anos foi presa no domingo (5) após se passar por sequestradora e exigir R$ 3.000 da família de um menino de 10 anos que estava desaparecido em Ceará-Mirim, região metropolitana de Natal (RN). Localizada em casa, a suspeita confessou que não estava com a criança e justificou que a ação seria apenas uma “brincadeira”.

A extorsão pelo WhatsApp

O caso teve início no dia 5 de janeiro, quando o pai da criança usou as redes sociais para divulgar o desaparecimento do filho. Poucas horas depois, ele começou a receber mensagens de um número desconhecido pelo WhatsApp. A remetente, que se identificava como “Galindo”, exigiu R$ 3.000 como resgate.

A mulher chegou a enviar uma foto simulando que estava com o menino, imagem que, segundo a Polícia Civil, foi gerada por inteligência artificial. A estratégia tinha o objetivo de pressionar a família a pagar o valor solicitado.

A prisão e a confissão

Após investigações, a polícia conseguiu localizar a suspeita em sua residência. Durante a abordagem, ela admitiu que não estava com a criança e que tudo não passava de uma tentativa de “brincadeira”.

A mulher, natural do Rio de Janeiro, foi presa em flagrante por tentativa de extorsão e falsa comunicação de crime. A polícia segue investigando o caso para determinar se ela já havia cometido outros crimes semelhantes.

A criança foi encontrada

A boa notícia é que o menino foi localizado pela polícia e já está sob os cuidados da família. O caso serviu como alerta para os perigos de compartilhar informações pessoais nas redes sociais, especialmente em situações sensíveis como desaparecimentos.

Orientações das autoridades

A Polícia Civil reforça que, em casos de desaparecimento, é fundamental acionar as autoridades imediatamente e registrar um boletim de ocorrência. Além disso, as famílias devem evitar divulgar contatos e imagens em redes sociais, para não comprometer as investigações ou facilitar a ação de golpistas.

Desdobramentos legais

A suspeita responderá judicialmente por tentativa de extorsão e por prejudicar uma investigação em curso. O caso chamou a atenção para a necessidade de maior conscientização da população sobre a gravidade de ações criminosas disfarçadas de “brincadeiras”.

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