
Conheça os principais comportamentos que podem indicar TEA (Transtorno do Espectro Autista) e a importância do diagnóstico precoce para o desenvolvimento infantil.
Por Paloma de Sá | GNEWSUSA
Identificar sinais de Transtorno do Espectro Autista (TEA) em crianças até os 8 anos pode ser crucial para garantir intervenções adequadas. Embora o autismo apresente diferentes níveis de severidade, observar padrões específicos no comportamento é fundamental para buscar ajuda profissional o quanto antes.
Sinais de autismo em bebês (0 a 2 anos)
- Contato visual reduzido: O bebê pode evitar olhar diretamente para os pais ou cuidadores.
- Atrasos na fala: Pode haver ausência de balbucio ou palavras simples após os 12 meses.
- Desinteresse social: Pouca ou nenhuma reação a sorrisos, brincadeiras interativas ou interação com outras pessoas.
- Movimentos repetitivos: Como balançar o corpo ou agitar as mãos.
- Respostas atípicas a estímulos sensoriais: Sensibilidade exacerbada a sons, luzes ou texturas.
Sinais em crianças pequenas (2 a 4 anos)
- Dificuldades na comunicação: Uso limitado ou incomum da linguagem verbal e gestual, como dificuldade em apontar objetos de interesse.
- Comportamento restritivo: Preferência por rotinas fixas e resistência a mudanças no ambiente ou atividades.
- Interesses restritos: Foco intenso em objetos específicos, como brinquedos ou atividades repetitivas.
- Falta de reciprocidade social: Dificuldade em compreender emoções dos outros ou expressar empatia.
Sinais em crianças de 5 a 8 anos
- Desafios em interações sociais: Dificuldade em fazer amigos, manter conversas ou interpretar sinais sociais.
- Comportamentos obsessivos: Interesses fixos que dominam grande parte do tempo da criança.
- Ansiedade social ou isolamento: Preferência por atividades individuais em vez de grupos.
- Problemas de regulação emocional: Reações exageradas a situações que outras crianças da mesma idade poderiam manejar.
Importância do diagnóstico precoce
O diagnóstico do autismo pode ser feito por profissionais especializados como psicólogos e neurologistas. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), identificar os sinais precocemente pode melhorar a qualidade de vida da criança, permitindo o desenvolvimento de habilidades sociais e cognitivas por meio de terapias específicas.
O papel dos pais e cuidadores
Pais e responsáveis devem estar atentos aos comportamentos dos filhos e buscar orientação médica ao perceberem atrasos ou padrões incomuns no desenvolvimento. A intervenção precoce pode fazer toda a diferença na inclusão e no bem-estar das crianças com TEA.
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Muito importante essa informação! Pois os pais e familiares terão mais conhecimento os ajudará bastante.