
Tribunal rejeita suspensão do árbitro principal, mas acata punições preventivas a atletas e VAR; julgamento será na próxima quarta-feira.
Por Schirley Passos|GNEWSUSA
A briga no final do clássico entre Flamengo e Botafogo, disputado na última quinta-feira (13), resultou em punições preventivas impostas pelo Tribunal de Justiça Desportiva de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (TJD-RJ).
O tribunal determinou a suspensão por 30 dias do árbitro VAR Paulo Renato Moreira da Silva Coelho, bem como dos jogadores Alexander Barboza e Alex Telles, do Botafogo, e Cleiton, do Flamengo. A medida foi tomada devido à confusão generalizada ocorrida após o apito final.
O VAR foi suspenso preventivamente devido à sua decisão de não expulsar De la Cruz após uma falta dura cometida contra Matheus Martins. No entanto, o presidente do tribunal, Dilson Neves Chagas, rejeitou a suspensão do árbitro principal da partida, Bruno Mota Correia. O julgamento do caso está marcado para a próxima quarta-feira (19).
Entenda a confusão
De acordo com o relato na súmula do árbitro Bruno Mota Correia, a confusão teve início quando Alexander Barboza provocou Bruno Henrique logo após o término da partida. Em meio ao tumulto, Cleiton foi expulso por desferir um soco no rosto do zagueiro alvinegro, resultando na perda de um dente do jogador. Gerson também recebeu cartão vermelho por trocar empurrões persistentes com Barboza, acirrando ainda mais os ânimos.
Após a partida, o árbitro revisou as imagens das câmeras de transmissão para avaliar a possibilidade de mais expulsões, mas manteve as punições apenas ao trio envolvido diretamente, alegando falta de registros visuais dentro da zona mista, onde a briga se prolongou.
O delegado da partida, Marcos Vinicio de Abreu Trindade, em seu relatório, mencionou a participação de Alex Telles na segunda fase do conflito. Segundo o documento, enquanto o elenco do Botafogo aguardava a passagem dos jogadores do Flamengo pelo túnel de acesso ao vestiário, o lateral proferiu declarações inflamatórias, incitando a continuidade da confusão:
“Vamos ficar aqui, vamos esperar eles. (…) Não vamos sair daqui, vamos esperar eles. Você não viu o que o jogador deles fez?(…) Aí você não faz nada”.
Com a suspensão preventiva aplicada, os jogadores e o VAR aguardam o julgamento do TJD-RJ para definição das penalidades definitivas.
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