Nova ala de radioterapia é inaugurada no Brasil e beneficiará mais de 60 municípios

Região de Marília, em São Paulo, contará com tecnologia avançada para tratamento oncológico, reduzindo deslocamentos e ampliando atendimentos.
Por Paloma de Sá |GNEWSUSA

A população de Marília e de outros 62 municípios do interior paulista passa a contar com um novo reforço no tratamento contra o câncer. Foi inaugurada nesta sexta-feira (14) a nova ala de radioterapia da Santa Casa de Misericórdia de Marília, um avanço significativo para pacientes que antes precisavam viajar até 150 quilômetros para realizar o tratamento.

A estrutura foi viabilizada pelo Programa de Expansão da Radioterapia no Sistema Único de Saúde (PER-SUS), do Ministério da Saúde, que investiu R$ 12,5 milhões no projeto. De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), a região de Marília deve registrar cerca de 3 mil novos casos de câncer por ano entre 2023 e 2025, reforçando a necessidade desse tipo de serviço.

Tecnologia avançada e ampliação da capacidade de atendimento

Com a nova unidade, a Santa Casa de Marília passa a oferecer um dos tratamentos mais modernos disponíveis na oncologia. A radioterapia utiliza feixes de radiação ionizante para destruir células tumorais, e o equipamento recém-instalado permite a realização de técnicas moduladas, que proporcionam maior precisão e segurança. Um dos destaques é o sistema de imagens em tempo real, que auxilia no monitoramento da sessão e no ajuste da aplicação da radiação, reduzindo danos aos tecidos saudáveis ao redor do tumor.

O coordenador técnico da unidade, Yuri Bonicelli Crempe, destacou que a inauguração não apenas expande o atendimento na região, mas também fortalece a posição da Santa Casa como referência estadual no combate ao câncer.

Referência em alta complexidade

A Santa Casa de Marília é um hospital filantrópico regional de grande porte, referência para o SUS em procedimentos de alta complexidade. Além da oncologia, a instituição oferece serviços especializados em ortopedia, cirurgia cardíaca, neurocirurgia, hemodinâmica e terapia renal, incluindo transplantes renais.

Com a nova ala de radioterapia, a expectativa é reduzir filas de espera, evitar deslocamentos longos para os pacientes e melhorar a qualidade do atendimento oncológico na região, garantindo que mais pessoas tenham acesso a um tratamento eficiente e humanizado.

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