Esquema envolvia roubo de identidade e fraude em grandes varejistas, gerando prejuízo de US$ 1,2 milhão.
Por Ana Mendes | GNEWSUSA
Em uma operação coordenada entre diversas agências de investigação nos Estados Unidos, quatro cidadãos chineses foram condenados em 17 de março por participação em um elaborado esquema de fraude e roubo de identidade. O grupo utilizava informações roubadas, como números de Seguro Social, datas de nascimento e endereços residenciais, para criar documentos falsos e acessar crédito em nome de suas vítimas.
A fraude teve como alvo grandes redes varejistas, acumulando um prejuízo estimado em pelo menos 1,2 milhão de dólares.
Após confessarem suas ações, os réus foram sentenciados a penas que variam de 12 meses a 42 meses de prisão federal. Entre os condenados estão:
– Kar Kee “Steven” Cheung, de 36 anos, morador de Chino Hills, foi sentenciado a 42 meses de prisão após ser considerado culpado por participar de um esquema de fraude de vistos, posse de equipamentos usados para criar documentos falsos e envolvimento em uma conspiração com dispositivos de acesso fraudulentos.
– Qian Guo, de 37 anos, também residente em Chino Hills, recebeu uma sentença de 33 meses de prisão por ter posse de ferramentas destinadas à falsificação e por sua participação em uma rede de atividades criminosas.
– Chongming “Ming” Wang, de 28 anos, de Temple City, foi condenado a 18 meses de reclusão por integrar uma conspiração e colaborar em fraudes que geraram prejuízos acima de US$ 1.000.
– Jiaozhu “Yanny” Yan, de 30 anos, que vivia na cidade de Alhambra, teve como pena 12 meses e um dia de prisão devido ao seu envolvimento em uma operação fraudulenta de vistos.
Outros dois integrantes do esquema já haviam sido envolvidos no caso.
Sizhen “Rachel” Liu, 35 anos, foi sentenciada anteriormente a 50 meses de prisão, enquanto Hyun Woo “Scott” Jung, 30 anos, de Ontário, aguarda sentença em 5 de maio, após se declarar culpado por conspiração e posse de mais de cinco documentos de identificação falsos.
As investigações, lideradas pelo Serviço de Segurança Diplomática do Departamento de Estado dos EUA, contaram com apoio do FBI, do Departamento de Polícia de Alhambra e diversas outras autoridades locais e federais.
O esquema chamou atenção por sua sofisticação, abrangendo desde a criação de carteiras de motorista fraudulentas até o uso dessas identidades falsas em transações de crédito.
O caso permanece em análise com o objetivo de desarticular qualquer rede associada ao grupo. A operação envia uma mensagem clara sobre o compromisso das autoridades norte-americanas em combater crimes financeiros e proteger a integridade dos dados pessoais de seus cidadãos.
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