Vice-presidente dos EUA, JD Vance, afirma que há chance real de paz na Ucrânia sob liderança de Trump

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Vice-presidente americano destaca avanços diplomáticos e defende abordagem firme e estratégica do governo republicano para pôr fim ao conflito.
Por Ana Mendes | GNEWSUSA

Durante um encontro em Roma com a primeira-ministra da Itália, Giorgia Meloni, o vice-presidente dos Estados Unidos, JD Vance, sinalizou que os ventos podem estar mudando no cenário da guerra entre Rússia e Ucrânia. Segundo ele, o governo Trump está confiante de que há espaço para uma solução negociada — e que ela pode estar mais próxima do que se imaginava.

“Quero atualizar a primeira-ministra sobre algumas das negociações entre a Rússia e a Ucrânia… mesmo nas últimas 24 horas, achamos que temos coisas interessantes para relatar”, afirmou Vance a jornalistas, ao lado de Meloni.

A visita à Itália marca a segunda reunião entre os dois líderes em menos de um dia, após um primeiro encontro em Washington na quinta-feira (17). Eles viajaram juntos à Europa antes do feriado de Páscoa, reforçando laços diplomáticos e estratégias conjuntas.

Mesmo sem entrar em detalhes, Vance expressou otimismo com os bastidores das negociações. “Já que existem as negociações, não vou prejulgá-las, mas estamos otimistas que podemos, com sorte, encerrar esta guerra tão brutal”, declarou.

A fala de Vance complementa a posição mais cautelosa do secretário de Estado, Marco Rubio, que alertou que o presidente Donald Trump não pretende prolongar indefinidamente as tentativas de mediação caso não haja sinais concretos de progresso nas conversas.

Segundo Rubio, a administração republicana não pretende “manter esforços simbólicos” sem perspectiva de resultados reais.

“Não vamos continuar com essa empreitada por semanas e meses a fio. Portanto, precisamos determinar muito rapidamente agora, e estou falando de uma questão de dias, se isso será ou não viável nas próximas semanas. Se for, estamos dentro. Se não for, temos outras prioridades para focar também”, disse Rubio.

Apesar da ressalva, Rubio demonstrou confiança na possibilidade de apoio internacional:

“Acho que o Reino Unido, a França e a Alemanha podem nos ajudar, fazer as coisas avançarem e nos aproximar de uma solução. Achei que suas ideias foram muito úteis e construtivas.”

Desde seu retorno à Casa Branca, Trump tem apostado em uma política externa mais pragmática e direta, rompendo com a diplomacia morosa de administrações anteriores. A possível aproximação entre Moscou e Kiev sob sua liderança seria uma grande vitória política — e uma resposta a quem duvidava da capacidade dos EUA de exercer um papel decisivo na estabilização da Europa.

Se as previsões de Vance se confirmarem, a Casa Branca pode estar perto de conseguir o que o mundo inteiro deseja: o fim de uma guerra devastadora.

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