
Após garantir trégua histórica, presidente americano expressa preocupação com novas ameaças do Irã e reafirma compromisso com a segurança de Israel
Por Gilvania Alves|GNEWSUSA
Durante coletiva de imprensa nesta quarta-feira (25), o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, reconheceu que o conflito entre Israel e Irã, encerrado recentemente por meio de um cessar-fogo mediado por Washington, pode estar longe de um desfecho definitivo. O pronunciamento ocorreu logo após a cúpula da Otan, realizada em Haia, na Holanda.
Trump, que foi o principal articulador da trégua firmada na terça-feira (24), falou com franqueza sobre os desafios que ainda pairam sobre o Oriente Médio. “Lidei com os dois e ambos estão cansados, exaustos… e será que isso pode começar de novo? Acho que um dia, sim. Talvez comece em breve”, disse aos repórteres.
A declaração reflete a crescente inquietação dos Estados Unidos com o comportamento do regime iraniano, acusado reiteradamente de descumprir acordos e alimentar tensões regionais. Desde a entrada em vigor do cessar-fogo, acusações mútuas sobre violações começaram a circular — com destaque para alegações israelenses de que o Irã continuaria financiando milícias hostis e reforçando sua presença militar na Síria e no Líbano.
O governo de Israel, aliado histórico dos Estados Unidos, tem alertado a comunidade internacional para a ameaça representada por Teerã. Nesse contexto, a fala de Trump é mais um indicativo de que os EUA estão atentos e não hesitarão em apoiar Israel caso as hostilidades se renovem.
Analistas internacionais destacam que a firmeza de Trump tem sido decisiva para conter avanços do Irã e garantir espaço para a diplomacia israelense. Mesmo diante da instabilidade, o presidente americano mantém o tom de liderança firme e vigilante, reforçando sua imagem de defensor incondicional da segurança israelense no tabuleiro geopolítico.
Ao sair da cúpula da Otan, Trump evitou entrar em detalhes sobre eventuais medidas em curso, mas deixou claro que os EUA seguem monitorando de perto a situação. A mensagem é clara: se o Irã optar pela escalada, encontrará uma resposta à altura — e Israel não estará sozinho.
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