Homem era procurado por aplicar golpes em formato de pirâmide financeira e foi capturado ao desembarcar no Aeroporto Marechal Rondon, em Cuiabá (MT).
Por Ana Raquel |GNEWSUSA
A Polícia Federal prendeu em Cuiabá (MT), nesta semana, um homem investigado por comandar um sofisticado esquema de fraudes financeiras, que utilizava o setor de energia solar como fachada para captar recursos de investidores. A ação é parte das diligências decorrentes da Operação Pleonexia, voltada ao combate a crimes contra a economia popular.
De acordo com as investigações, o indivíduo, que estava foragido da Justiça, atuava como um dos principais articuladores de um modelo de negócio baseado na promessa de altos lucros em curto prazo, com foco em supostos investimentos em projetos de energia limpa. A prática, no entanto, configurava um típico esquema de pirâmide, no qual os recursos dos novos investidores eram utilizados para pagar os antigos participantes — um modelo insustentável e ilegal, que deixou centenas de pessoas no prejuízo, principalmente no estado do Rio Grande do Norte.
A prisão foi efetuada no Aeroporto Internacional Marechal Rondon, em Várzea Grande (MT), onde o investigado desembarcava. Após ser detido, ele foi conduzido à sede da Polícia Federal para os procedimentos formais de interrogatório e encaminhamento judicial.
Durante a apuração dos fatos, a PF reuniu elementos que indicam o uso do dinheiro obtido nas fraudes para a aquisição de imóveis de luxo, veículos importados e outros bens de alto padrão, numa tentativa de ocultar a origem ilícita dos valores. Com base nessas informações, o Judiciário autorizou o bloqueio de contas bancárias, sequestro de bens e apreensão de documentos e dispositivos eletrônicos.
A operação também visa garantir a reparação às vítimas e responsabilizar criminalmente todos os envolvidos no esquema.
A Polícia Federal reforça o alerta à população sobre promessas de lucro fácil, sobretudo em setores com alto apelo, como o de energias renováveis. Desconfie de propostas com retornos garantidos e verifique sempre a regularidade das empresas junto aos órgãos competentes.
As investigações seguem em andamento para localizar outros envolvidos e ampliar o cerco aos ativos obtidos ilicitamente.
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