
Por Gilvania Alves|GNEWSUSA
Assumindo a Presidência, Javier Milei reconfigura o panorama político ao reduzir pela metade o número de ministérios, promovendo uma abordagem inovadora para a gestão governamental.
Em uma jogada audaciosa após sua posse, o Presidente argentino recém-empossado, Javier Milei, concretizou uma de suas principais promessas de campanha ao reduzir pela metade o número de ministérios do país. No domingo (10), poucas horas após assumir a presidência, Milei assinou um “decreto de necessidade e urgência” que visa transformar a estrutura governamental, reduzindo os atuais 18 ministérios para apenas 9.
Inicialmente planejando a existência de somente 8 ministérios, Milei reviu sua decisão recentemente, optando por manter o Ministério da Saúde em funcionamento. Como resultado, alguns ministérios serão reconfigurados como secretarias sob a alçada do recém-criado Ministério de Recursos Humanos, abrangendo áreas como Educação, Desenvolvimento Social, Trabalho e Mulheres.
A cerimônia de posse dos novos ministros ocorreu a portas fechadas, sem acesso à imprensa ou transmissão oficial, marcando uma medida inédita que tem gerado questionamentos em todo o país, conforme reportado pelo jornal La Nacion.
Vamos apresentar os nomes dos novos ministros nomeados pelo Presidente Milei:
Economia: Luis Caputo (ex-Ministro das Finanças e Presidente do Banco Central durante o governo de Mauricio Macri)
Relações Exteriores: Diana Mondino (economista)
Segurança: Patricia Bullrich (ex-rival de Milei, ficou em terceiro lugar no primeiro turno das eleições)
Defesa: Luis Petri (ex-candidato a vice-presidente ao lado de Bullrich)
Recursos Humanos: Sandra Petovello (responsável pelas secretarias de Educação, Trabalho, Desenvolvimento Social e Mulheres)
Mario Russo: Inicialmente planejado para o Ministério de Recursos Humanos, mas Milei mudou de ideia.
Justiça: Mariano Cúneo Liberona
Interior: Guillermo Francos (desempenhou papel importante na campanha)
Infraestrutura: Guillermo Ferraro
O Chefe de Gabinete, Nicolás Posse, será peça-chave na coordenação dessas mudanças.
Essa redução significativa nos ministérios sinaliza o início da visão de Milei para uma estrutura governamental mais enxuta. Resta aguardar para entender como essas alterações afetarão a capacidade do governo em lidar com os diversos desafios que a Argentina enfrenta.
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