Ministro de Milei vai anunciar medidas econômicas amanhã, diz porta-voz

Presidente Milei promete ajuste fiscal rigoroso, enfrenta resistência social e revela plano para conter inflação e reorganizar a economia.

Por Gilvania Alves|GNEWSUSA 

O governo argentino sob a liderança do recém-empossado presidente, Javier Milei, está prestes a revelar amanhã (12) um pacote abrangente contendo as principais medidas econômicas para o país. Esta decisão foi tomada após a primeira reunião do novo gabinete na Casa Rosada na manhã de hoje (11).

O que já foi anunciado:

Milei enfatizou a implementação de um “forte ajuste fiscal” durante seu discurso de posse no domingo, uma medida que foi reiterada pelo porta-voz Manuel Adorni durante uma coletiva nesta segunda-feira. Adorni destacou a atual condição de empobrecimento da Argentina, citando as palavras do próprio presidente. Quando questionado pela imprensa sobre quando os argentinos sentirão melhorias econômicas, Adorni reconheceu que os primeiros meses serão desafiadores, mas fundamentais para reorganizar a economia.

Reações da sociedade:

Movimentos sociais e sindicatos já alertaram sobre possíveis protestos e manifestações caso haja bloqueios que impactem os salários e a qualidade de vida dos argentinos. Milei, em seu discurso de posse, afirmou que os encargos serão transferidos do setor privado para o Estado.

Objetivos econômicos:

Uma das principais promessas de Milei é conter a inflação, que atinge níveis preocupantes na Argentina, com 142% de inflação anual, 43% de pobreza e mais de 10% de indigência. O presidente planeja enviar ao Congresso Nacional ainda esta semana um pacote de medidas urgentes, abrangendo a revisão de programas sociais, aposentadorias, privatização de empresas públicas e uma nova lei orçamentária.

Propostas imediatas:

Medidas urgentes, independentes da aprovação do Congresso, incluem a eliminação dos subsídios das tarifas públicas até abril, a liberação de preços de combustíveis e planos de saúde, além do aumento da taxa de exportação de 7% para 30%. Tais propostas foram adiantadas pela imprensa argentina nos últimos dias.

Contexto político:

O orçamento de 2024, definido em setembro pelo ex-ministro da Economia Sergio Massa, foi revertido com a eleição de Milei, que assumiu a presidência no mesmo dia em que a Argentina celebrou os 40 anos da retomada da democracia.

“Todos que contribuem para o país terão seus empregos garantidos e não devem se preocupar”, afirmou o presidente Milei.
“Amanhã, não sei precisar a hora, o novo ministro da economia Luís Caputo está comunicando as primeiras medidas econômicas do governo.”

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