Dólar sobe levemente frente ao real com foco em dados de inflação dos EUA e participação brasileira no G20

 Investidores aguardam números do índice PCE, enquanto autoridades brasileiras discutem desafios econômicos globais em São Paulo
Por Tatiane Martinelli | GNEWSUSA 

O dólar tinha leve alta frente ao real nesta quinta-feira com investidores à espera de dados cruciais de inflação dos Estados Unidos, que podem ajudar a balizar as expectativas sobre o afrouxamento monetário do Federal Reserve, enquanto ficava no radar a participação de autoridades brasileiras em reuniões do G20 em São Paulo.

Às 9:39 (horário de Brasília), o dólar à vista avançava 0,27%, a 4,9848 reais na venda. Na B3, às 9:39 (horário de Brasília), o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento subia 0,37%, a 4,9835 reais.

Operadores aguardavam a divulgação, às 10h30 (horário de Brasília), dos números do índice PCE, a medida de inflação preferida do Fed, com expectativa de alta de 0,3% na base mensal em pesquisa com economistas.

Os dados serão divulgados após surpresas recentes para cima em dados de inflação ao produtor e ao consumidor dos EUA, bem como em leituras da atividade da maior economia do mundo.

“Se o PCE de janeiro vier acima do esperado, os profissionais do mercado provavelmente vão esperar que o Fed demore mais tempo para começar a reduzir os juros americanos”, disseram economistas da Levante Investimentos em nota a clientes.

Nas últimas semanas, os investidores passaram a esperar que o primeiro corte de juros ocorra apenas na reunião agendada para junho… “Assim, o resultado a ser divulgado nesta quinta-feira vai pautar as expectativas para os juros durante o primeiro semestre – e essa influência pode se estender por mais tempo, caso a inflação americana não dê sinais de retrocesso.”

Quanto mais altos os juros em determinado país, mais atraente fica a rentabilidade de seu mercado de renda fixa, o que beneficia sua moeda. No caso dos EUA, o dólar fica ainda mais interessante pelo fato de ser considerado seguro em momentos de turbulência econômica ou geopolítica.

Segundo participantes do mercado, ficava no radar na ultima quinta-feira(29/02) a participação do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, na reunião de ministros de Finanças e presidentes de bancos centrais do G20, em São Paulo. Na véspera, eles iniciaram uma discussão sobre os desafios para a economia global tentando deixar de lado as profundas divisões geopolíticas.

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