Julgamento: 19 acusados de lavagem de dinheiro ligada ao PCC vão a tribunal em São Paulo

Operação Fim da Linha resulta na denúncia de 19 pessoas ligadas à UPBus, uma das empresas de transporte coletivo da capital paulista, por envolvimento em esquema de lavagem de dinheiro do Primeiro Comando da Capital.
Por Schirley Passos|GNEWSUSA

A Justiça em São Paulo colocou no banco dos réus os primeiros 19 acusados de utilizarem a empresa de ônibus UPBus, do transporte coletivo urbano da capital paulista, para lavagem de dinheiro do Primeiro Comando da Capital (PCC). A denúncia foi feita pelo Ministério Público de São Paulo após a Operação Fim da Linha, que investigou duas empresas contratadas pela prefeitura com supostos vínculos com a facção criminosa.

A 1ª Vara de Crimes Tributários, Organização Criminosa e Lavagem de Bens e Valores da Capital aceitou a denúncia contra os acusados ligados à UPBus. A Justiça ainda avaliará as denúncias contra sete pessoas ligadas à Transwolff, outra empresa investigada.

Os réus tiveram mais de R$ 600 milhões bloqueados pela Justiça, incluindo lideranças do PCC. Um dos réus, Alexandre Salles Brito, conhecido como Buiú e membro do PCC, foi preso pela Rota em São Paulo. Outro acusado, Décio Gouveia Luís, conhecido como Décio Português, está foragido.

Segundo o Gaeco, os acusados utilizavam o esquema para lavar dinheiro arrecadado com o tráfico de drogas e outros crimes. O grupo injetou mais de R$ 20 milhões em recursos ilícitos em uma cooperativa de transporte público que acabou formando a UPBus. A empresa operava na Zona Leste de São Paulo e participou de uma concorrência pública da prefeitura em 2015. A UPBus foi colocada sob intervenção municipal após a operação.

 

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