Francisco Wanderley Luiz fabricou artefatos improvisados e armamentos letais, elevando a gravidade da situação na capital federal.
Por Ana Raquel |GNEWSUSA
Na noite de quarta-feira 13 de novembro, um atentado com grande potencial de destruição abalou Brasília, quando Francisco Wanderley Luiz, o homem-bomba responsável pelo ataque, foi abordado por seguranças após tentar atacar a estátua “A Justiça”, localizada em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF). Durante o confronto, Luiz ativou uma bomba e morreu na explosão. Contudo, a gravidade do atentado se estendeu além do que foi inicialmente percebido, pois ele estava portando um lança-chamas improvisado e diversos explosivos altamente perigosos.
De acordo com a Polícia Federal, Luiz havia adaptado um extintor de incêndio para criar um lança-chamas, uma invenção caseira que ampliava significativamente o risco de danos. Ele combinou o extintor com gasolina, criando uma ferramenta capaz de gerar chamas intensas. O diretor-geral da PF, Andrei Rodrigues, destacou a gravidade da situação, apontando que o ataque poderia ter causado danos irreparáveis caso não houvesse a intervenção rápida dos seguranças.
Além do lança-chamas, Luiz também havia deixado um carro em um estacionamento próximo, contendo mais explosivos. Dentro do veículo, foram encontrados fogos de artifício montados em tijolos, organizados de forma a maximizar seu poder destrutivo. Esses artefatos, embora improvisados, possuíam grande capacidade de causar incêndios e ferimentos graves, com elementos de fragmentação semelhantes a granadas. A explosão parcial do carro gerou incêndio, evidenciando o alto risco do material encontrado.
Luiz também levou um trailer até a área do STF, sugerindo que o atentado não foi uma ação repentina, mas sim o resultado de um planejamento cuidadoso. A presença do trailer indica que ele possivelmente pretendia utilizar o veículo para ampliar ainda mais o impacto do ataque. A combinação desses fatores indica que Luiz tinha a intenção de causar um grande número de vítimas, com elementos capazes de causar destruição em uma área ampla.
O atentado em Brasília expôs o perigo representado por artefatos improvisados e o crescente uso de explosivos e armas caseiras. A habilidade de Luiz em montar dispositivos altamente destrutivos e sua disposição para planejar o ataque com antecedência demonstram uma ameaça que vai além de atos impulsivos de violência. As investigações continuam para identificar os motivos e eventuais cúmplices, enquanto as autoridades reforçam as medidas de segurança em locais públicos e buscam evitar novos ataques desse tipo.
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