Agente da CIA assume culpa por divulgação de informações confidenciais de Israel

Asif William Rahman admitiu ter copiado, alterado e compartilhado documentos altamente confidenciais, colocando em risco a segurança nacional dos EUA.
Por Tatiane Martinelli | GNEWSUSA

 

Em um desdobramento alarmante que impacta profundamente a comunidade de inteligência dos Estados Unidos, Asif William Rahman, um agente da CIA, assumiu sua culpa na última sexta-feira, dia 17, ao ser acusado de vazar documentos sigilosos que revelam os planos de Israel para realizar um ataque contra o Irã.

De acordo com informações, a confissão de Rahman representa uma séria violação da segurança nacional, trazendo à tona implicações significativas para as relações diplomáticas entre os Estados Unidos, Israel e Irã.

Atuando na CIA desde 2016, Rahman admitiu ter baixado, impresso e disseminado de forma ilegal informações altamente confidenciais em várias ocasiões, incluindo o ano de 2024. Os documentos, classificados como “secreto” e “muito secreto”, continham detalhes sobre os planos de Israel para atacar alvos no Irã e acabaram sendo disponibilizados na internet através de uma conta no Telegram.

Os registros judiciais indicam que Rahman adotou uma abordagem sistemática para encobrir suas ações ilícitas.

Ele imprimiu os documentos confidenciais em seu computador no local de trabalho, transportou-os para sua residência, onde fez cópias, alterou o conteúdo e compartilhou as informações com indivíduos não autorizados. Após isso, deletou as provas de suas atividades em seus dispositivos eletrônicos, devolveu os documentos ao escritório e os destruiu.

As repercussões das ações de Rahman são evidentes, tanto pela quantidade de documentos vazados quanto pela natureza extremamente sensível das informações reveladas. Além dos planos de Israel para atacar o Irã, ele também divulgou documentos que abordavam estratégias de um aliado dos EUA para atacar um adversário externo.

Rahman, que tem 34 anos, foi detido no Camboja e sua audiência de sentença está agendada para o dia 15 de maio. As ramificações deste caso podem resultar em um impacto duradouro nas relações internacionais e na confiança entre os aliados dos Estados Unidos.

 

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