Retorno do Sorotipo 3 após 17 anos preocupa especialistas.
Por Paloma de Sá | GNEWSUSA
Após 17 anos, o sorotipo 3 do vírus da dengue voltou a circular no Brasil, gerando preocupação entre autoridades de saúde e especialistas. Esse sorotipo foi identificado em estados como São Paulo, Paraná, Minas Gerais e Amapá, representando um risco maior devido à falta de imunidade na população. Além disso, o fenômeno climático El Niño, aliado a condições inadequadas de armazenamento de água, tem intensificado o ambiente propício para a proliferação do mosquito Aedes aegypti.
O Ministério da Saúde reforça a necessidade de medidas preventivas, como evitar o acúmulo de água parada, limpar recipientes regularmente e usar repelentes. A vigilância epidemiológica segue monitorando a situação para evitar um surto de grandes proporções.
Este cenário ressalta a importância de campanhas de conscientização e ações conjuntas entre governos e a sociedade. Dados recentes mostram que cerca de 60% da população brasileira nunca teve contato com esse sorotipo, aumentando a suscetibilidade a quadros graves da doença.
Diante desse cenário, especialistas reforçam a importância de ações preventivas, como eliminar focos do mosquito e priorizar medidas educativas que incentivem a participação da sociedade no controle da doença. O alerta serve também como um convite à reflexão sobre a necessidade de políticas públicas mais robustas e sustentáveis para lidar com doenças transmitidas por vetores.
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