
Ex-presidente destaca importância da vitória de Trump para o cenário político brasileiro.
Por Ana Mendes | GNEWSUSA
O ex-presidente Jair Bolsonaro reuniu-se com seus principais aliados na sede do Partido Liberal (PL) para assistir à posse de Donald Trump como presidente dos Estados Unidos. O encontro foi marcado por um clima de celebração, com muitos presentes vestidos nas cores da bandeira brasileira, evocando o espírito de união e entusiasmo típico de uma final de Copa do Mundo.
A vitória de Trump é vista pelo entorno de Bolsonaro como um marco que pode impulsionar a direita no Brasil. Durante o evento, o deputado Evair de Mello (PP-ES) expressou otimismo:
“O discurso do Trump nos encheu de esperança. Objetivo e pragmático. Sentimento ímpar de estar ao lado de Bolsonaro nesse momento, até para mostrar unidade, solidariedade e nossa gratidão por tudo que ele já fez pelo Brasil. Saímos energizados e com a certeza que seremos vitoriosos em breve.”
Evair também enfatizou a expectativa de que a vitória de Trump nos Estados Unidos inspire o Brasil a trilhar um caminho de “futuro próspero e de transformação”.
Bolsonaro e a proibição de viajar aos EUA
Impedido de comparecer pessoalmente à posse de Trump por uma decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), Bolsonaro participou de uma transmissão ao vivo, onde apareceu vestindo a mesma camisa usada no evento com seus aliados.
Em uma entrevista Bolsonaro comentou sobre sua situação: “Eu não sou réu. Eu posso fugir agora, qualquer um pode fugir.”
Acusações de ‘ativismo judicial’
Na última semana, uma postagem na rede social X criticou a decisão do ministro Moraes de reter o passaporte de Bolsonaro, acusando-o de praticar ‘ativismo judicial’. Segundo a publicação, essa ação faz parte de uma estratégia de ‘lawfare’ destinada a enfraquecer Bolsonaro politicamente.
“Essa decisão é mais um exemplo do contínuo uso de ‘lawfare’ (ativismo judicial) contra Bolsonaro, o uso sistemático da justiça para neutralizá-lo como adversário político nos tribunais, para não enfrentá-lo nas urnas. Essas ações não têm a ver com justiça ou com a prevenção de risco de fuga”, diz a postagem.
A publicação ainda destaca: “Elas (as ações) têm a ver com medo: medo da popularidade de Bolsonaro, que lidera as pesquisas para as eleições de 2026; medo de seu amplo apoio entre brasileiros de todas as classes sociais e regiões do país; e medo do que ele representa.”
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