Camisa vermelha da Seleção gera polêmica: Zambelli fala em “afronta à alma nacional”

Deputada federal critica mudança no uniforme da Seleção Brasileira e associa decisão da CBF a motivações políticas.

Por Gilvania Alves|GNEWSUSA 

A possibilidade de a Seleção Brasileira adotar uma camisa vermelha em uma de suas partidas tem provocado reações acaloradas, especialmente no meio político. A deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) se manifestou com veemência contra a ideia, classificando a mudança como uma tentativa de politizar um dos maiores símbolos esportivos do país.

“A notícia que ecoou é de estarrecer: a CBF planeja vestir a Seleção Brasileira com uma camiseta vermelha, cor alheia à identidade nacional. Só falta a estrela do PT. Tal decisão, à primeira vista, parece apenas uma excentricidade estética, mas esconde-se uma trama que desafia o próprio espírito do Brasil. É preciso enxergar além do óbvio, pois nas entrelinhas da história pulsa a verdade que os ingênuos não veem”, declarou Zambelli em suas redes sociais.

A parlamentar destacou ainda que o estatuto da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) prevê o uso das cores da bandeira nacional nos uniformes da Seleção, embora permita variações em edições comemorativas aprovadas internamente. Mesmo assim, ela questiona o propósito da nova camisa.

“O estatuto da CBF é claro: os uniformes da Seleção devem ostentar as cores da bandeira nacional que, por décadas, carregaram o orgulho de um povo. Porém, o mesmo dispositivo abre uma brecha, permitindo cores alternativas em ‘edições comemorativas’, desde que aprovadas pela diretoria. E aqui começa o mistério: que celebração é essa que justifica romper com a essência do Brasil? Que evento merece tamanha ousadia?”, questionou.

A crítica vem em um momento sensível, com o calendário esportivo se aproximando de eventos internacionais e em meio a um cenário político agitado. Zambelli interpreta a escolha como um possível gesto simbólico com intenções políticas.

“Justo agora, às vésperas de uma campanha eleitoral, surge a ideia de politizar a Seleção Brasileira, transformando-a em palanque para ideologias que nada têm a ver com o patriotismo. O patriota verdadeiro, aquele que sustenta a nação com seu trabalho, que paga impostos e consome com consciência, não se deixará seduzir por essa afronta.”

Encerrando sua declaração, a deputada faz um apelo à população e à própria entidade máxima do futebol nacional:

“Que a CBF, envolvida em questões pouco republicanas, reflita, que o povo se manifeste, que o Brasil permaneça verde e amarelo. Porque, no fim das contas, a Seleção não é apenas um time — é o espelho de uma nação que não se curva.”

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