
Na tarde desta terça-feira (19), o clube registrou seu terceiro caso de agressão em três meses, ao ver seu vice-presidente de futebol, Marcos Braz, agredir um torcedor em um shopping na Zona Oeste do Rio de Janeiro. O episódio escancara a ebulição total dos bastidores do Rubro-Negro, antes mesmo do esperado pela maioria que vive o dia a dia do time.
Com problemas desde a primeira agressão, do ex-preparador físico Pablo Fernández a Pedro, o Flamengo tem uma dura realidade pela frente antes do jogo de volta da final da Copa do Brasil. O momento de ruptura vivido no clube está cada vez mais claro para todos: o nervosismo toma conta do ambiente, como escancarado por Sampaoli, no domingo, e Braz, nesta terça.
Agressão de Braz gera choque no ambiente interno
No momento em que o vídeo de Marcos Braz começava a circular nas redes sociais, divulgado pelo jornalista Venê Casagrande, a delegação do Flamengo viajava rumo a Goiânia, onde disputará o próximo compromisso da temporada. Quando pousaram e souberam da notícia, os envolvidos tiveram um grande choque. Uma fonte da reportagem chegou a comentar: “Não é possível que isso está acontecendo”.
“Eu estava com três meninas (uma filha de Braz, que completa 15 anos nesta quarta-feira) comprando um presente para a minha filha. E o cara começou a me agredir verbalmente. Um absurdo”, disse Marcos Braz.
O sentimento foi o mesmo dos envolvidos no dia a dia do clube que ficaram no Rio de Janeiro. O episódio, sem dúvida, traz mais energias negativas para a volta do clube, em um momento que já é considerado bastante turbulento. Alguns, inclusive, defendem que Braz seja afastado, mas nenhuma decisão institucional será tomada na pressa, sem que todos os fatos estejam esclarecidos.
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