Partido Voluntad Popular denuncia ação autoritária e pede atenção internacional
Por Gilvania Alves|GNEWSUSA
Nesta terça-feira (30), o partido venezuelano Voluntad Popular denunciou o sequestro do líder opositor Freddy Superlano pelas autoridades do país. Um vídeo nas redes sociais mostra o momento em que o ex-deputado é capturado, aumentando as tensões políticas na Venezuela.
Desde la Plataforma Unitaria, expresamos nuestra más profunda condena al secuestro del dirigente nacional y líder de @VoluntadPopular, @freddysuperlano, por parte de cuerpos de seguridad del Estado.
Exigimos su liberación de inmediato y el respeto a sus derechos humanos, esta… pic.twitter.com/UztI1zMEag
— Unidad Venezuela (@unidadvenezuela) July 30, 2024
“Alertamos a comunidade internacional sobre uma escalada repressiva da ditadura de Nicolás Maduro contra os ativistas da causa democrática, que exigem pacificamente a publicação dos resultados eleitorais que dão ao nosso presidente eleito Edmundo González o título de esmagador vencedor”, afirmou a sigla em postagem no X, antigo Twitter.
Edmundo González, principal adversário de Nicolás Maduro nas recentes eleições, reagiu com indignação à captura de Superlano. “Quero expressar minha absoluta indignação pela prisão de Freddy Superlano. Exijo sua libertação imediata”, escreveu González em suas redes sociais.
A Venezuela, sob o regime de Nicolás Maduro, enfrenta uma onda de protestos e críticas internacionais após as eleições presidenciais, marcadas por denúncias de fraude. Diversos opositores e organizações afirmam que o verdadeiro vencedor do pleito é Edmundo González, e não Maduro.
A Organização dos Estados Americanos (OEA) publicou um relatório contundente nesta terça-feira (30), no qual aponta irregularidades significativas nas eleições da Venezuela e se recusa a reconhecer os resultados oficiais. “Em conclusão, dado que não existe qualquer suporte documental público que assegure os dados anunciados pela CNE, existindo, sim, informações provenientes de diversas fontes que os contradizem, é critério técnico do Departamento de Cooperação e Observação Eleitoral que os resultados oficiais não merecem confiança nem devem receber reconhecimento democrático”, afirmou o relatório da OEA.
Leia aqui: OEA afirma não reconhecer resultado das eleições na Venezuela
Menos de 24 horas após a declaração de vitória de Maduro, o regime venezuelano exigiu que diplomatas e funcionários dos consulados de Argentina, Chile, Costa Rica, Peru, Panamá, República Dominicana e Uruguai deixassem o país “de maneira imediata”. Essas ações reforçam a imagem autoritária e repressiva do governo de Nicolás Maduro, que continua a silenciar vozes dissidentes e a reprimir qualquer oposição ao seu regime.
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A comunidade internacional é chamada a intervir e a apoiar os esforços democráticos na Venezuela, denunciando as violações dos direitos humanos e a manipulação eleitoral promovida pelo regime de Maduro.
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