Maduro expulsa diplomatas de 7 países e ignora protestos globais sobre fraude na reeleição

Maduro expulsa diplomatas e ignora críticas internacionais, enquanto crescem as dúvidas sobre a legitimidade de sua reeleição na Venezuela

Por Gilvania Alves|GNEWSUSA 

Nicolás Maduro, em um ato que reforça sua postura ditatorial, determinou a expulsão de sete diplomatas dos países Argentina, Chile, Costa Rica, Peru, Panamá, República Dominicana e Uruguai, que questionaram a legitimidade de sua reeleição na Venezuela. Este movimento autoritário, anunciado após a eleição no domingo (28), é um claro indicativo do desprezo de Maduro pelas críticas e pelas normas democráticas internacionais.

O chanceler venezuelano declarou que a Venezuela “expressa a sua mais firme rejeição às ações e declarações interferentes de um grupo de governos de direita, subordinados a Washington”. Essa atitude não só demonstra a intolerância do regime às vozes dissidentes, como também expõe uma tentativa desesperada de silenciar questionamentos sobre a transparência das eleições.

O Conselho Nacional Eleitoral (CNE) anunciou a vitória de Maduro para um terceiro mandato, mas essa decisão foi amplamente contestada por líderes internacionais e observadores, que levantaram sérias dúvidas sobre a integridade do processo eleitoral. A escolha de expulsar diplomatas em resposta às críticas é um sinal claro de que o regime de Maduro não está disposto a aceitar fiscalização externa, reforçando as suspeitas de manipulação e fraude eleitoral. A Organização dos Estados Americanos (OEA) também afirmou que não reconhece os resultados das eleições na Venezuela.

OEA afirma não reconhecer resultado das eleições na Venezuela 

Na sua primeira fala como presidente reeleito, Maduro pediu que os países vizinhos não se envolvessem nos assuntos internos da Venezuela e afirmou que o sistema eleitoral do país é “muito confiável”. No entanto, essa afirmação é questionável diante das evidências crescentes de irregularidades e do ambiente altamente controlado em que a eleição ocorreu.

A expulsão dos diplomatas e a rejeição das críticas internacionais são apenas mais um exemplo do autoritarismo de Maduro, que parece estar cada vez mais determinado a manter seu regime à custa da verdade e da justiça. A falta de transparência e a repressão de opositores são claros sinais de que as eleições podem ter sido mais uma farsa no já desgastado cenário político venezuelano.

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