
Bilionário aceita o convite para um confronto físico e propõe que, se vencer, Maduro deve renunciar; caso contrário, Musk oferece uma viagem gratuita a Marte.
Por Schirley Passos|GNEWSUSA
O bilionário Elon Musk aceitou o desafio de Nicolás Maduro para uma luta, após o presidente venezuelano o convocar publicamente. Em uma série de postagens na rede social X (anteriormente Twitter), Musk não hesitou em responder ao desafio de Maduro. “Estou indo atrás de você, Maduro! Vou te levar para Guantánamo em um burro”, escreveu Musk em sua conta nesta quinta-feira (1º).
A troca de provocações começou no início da semana, depois que o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) da Venezuela anunciou a vitória de Maduro nas eleições, uma decisão amplamente contestada. Musk chamou as eleições de “fraude” e qualificou o presidente venezuelano como “ditador” e “burro”. “Vamos aonde você quiser. Como dizem em Caracas: se você quiser, diga onde”, provocou Musk.
Na quarta-feira (31), Musk confirmou sua aceitação do desafio em uma resposta a um usuário nas redes sociais, dizendo: “Eu aceito”. Em outra postagem, ele acrescentou: “Ele vai amarelar”. Musk também impôs condições para a luta: “Se eu ganhar, ele renuncia ao cargo de ditador da Venezuela. Se ele vencer, eu dou a ele uma carona grátis para Marte.”
Horas depois, Maduro reagiu em uma coletiva de imprensa no palácio presidencial de Miraflores, em Caracas. “Ele aceitou o desafio que propus: Elon Musk, vamos lutar. Você e eu, no Poliedro. Se eu te vencer, Elon Musk, eu aceito a viagem para Marte, mas você vem comigo”, declarou o presidente venezuelano.
O “Poliedro” a que Maduro se refere é um ginásio para eventos situado ao sul de Caracas. A crise política desencadeada pelas eleições presidenciais de domingo (28) intensificou a troca de farpas entre Musk e Maduro. Musk, conhecido por seu papel como proprietário da SpaceX, Tesla e da rede social X, é frequentemente alvo das críticas de Maduro, que o considera um “arqui-inimigo”. Maduro também o acusa de orquestrar ataques contra a Venezuela e de estar por trás do “hackeamento informático” que o CNE alegou ter sofrido após a proclamada vitória de Maduro.
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