Incidente em Southport Choca o Reino Unido; Cantora Taylor Swift Manifesta Solidariedade.
Por Camila Fernandes | GNEWSUSA
Um adolescente de 17 anos foi formalmente indiciado pelo Serviço de Promotoria da Coroa na última quarta-feira (31) por três homicídios e 10 tentativas de homicídio após um ataque com faca que deixou a comunidade de Southport, nos arredores de Liverpool, em estado de choque. O ataque ocorreu na segunda-feira (29), durante uma aula de dança inspirada na cantora norte-americana Taylor Swift, quando o jovem invadiu o local e esfaqueou treze pessoas, a maioria delas crianças.
Duas das vítimas morreram logo após serem levadas a um hospital local. Nesta terça-feira (30), a polícia de Southport informou que uma terceira vítima, uma menina de 9 anos, também não resistiu aos ferimentos.
O incidente, raro no Reino Unido, causou grande comoção no país, levando o primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, a expressar horror pelo ocorrido. A cantora Taylor Swift também se manifestou em suas redes sociais, demonstrando solidariedade às vítimas e suas famílias.
“Parecia algo que se vê nos Estados Unidos”, relatou Colin Parry, um comerciante local e proprietário de uma oficina de carros, que testemunhou o ataque.
O adolescente responsável pelo ataque está atualmente sob custódia e por questões legais, não teve sua identidade divulgada. De acordo com a legislação do Reino Unido, a maioridade penal na Inglaterra e no País de Gales é estabelecida a partir dos 10 anos. A lei permite que jovens entre 10 e 17 anos sejam presos e levados a tribunal se cometerem um crime. No entanto, esses jovens são tratados de forma diferente dos adultos, sendo julgados por tribunais de menores e enviados para centros de segurança especiais, em vez de prisões convencionais.
Durante a audiência na quinta-feira (31), o adolescente, vestindo um agasalho cinza, sorriu brevemente para os repórteres antes de se sentar no tribunal. Em seguida, cobriu o rosto com o moletom e manteve a cabeça baixa durante a breve sessão, não fazendo nenhuma declaração.
Nem os pais do adolescente, nem os familiares das vítimas, estiveram presentes no tribunal. Após uma audiência que durou cinco minutos, o juiz determinou que o jovem fosse mantido em prisão preventiva em um centro de detenção para menores.
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