Japão faz apelo por eleições democráticas na Venezuela e afirma que o processo deve ser transparente

Diretora Geral de diplomacia japonesa, Maki Kobayashi, pede implementação do acordo político de Barbados nas Eleições de 2024

Por Nicole Cunha | GNEWSUSA

Na última sexta-feira (02), o Japão enfatizou a importância das eleições serem transparentes e inclusivas para a restauração pacífica da democracia no país sul-americano.

Maki Kobayashi, Diretora Geral de Assuntos Internacionais, expôs o apoio contínuo do governo japonês pela ampla participação do povo venezuelano nas Eleições de 2024.

Compromisso com o acordo Político de Barbados

Em 26 de janeiro, a Suprema Corte venezuelana decidiu a favor da suspensão da elegibilidade de líderes de partidos de oposição para cargos públicos. O país asiático manifestou sua preocupação, destacando a importância da participação ampla na próxima eleição presidencial.

“O Japão está preocupado com os acontecimentos recentes na Venezuela, incluindo essa decisão, do ponto de vista da implementação de eleições livres e justas com ampla participação, e apela para a implementação firme do acordo alcançado em outubro do ano passado.” – diz o pronunciamento.

Relembrando o acordo político assinado em Barbados em outubro do ano passado, o governo japonês disse apoiar à iniciativa para eleições livres e justas, incluindo a eleição presidencial desse ano.

Diante dos recentes acontecimentos, incluindo a decisão da Suprema Corte, o Japão faz um apelo firme para a implementação integral do acordo alcançado em outubro de 2023, reforçando seu compromisso com eleições democráticas na Venezuela.

Continuidade dos Esforços Socioeconômicos

O Japão reitera seu compromisso em colaborar com organizações regionais, internacionais e países interessados para melhorar a situação socioeconômica na Venezuela. O país asiático mantém seu papel ativo na promoção de mudanças positivas na região, que hoje vive uma ditadura.

“O Japão continuará a promover esforços para melhorar a situação socioeconômica na Venezuela em cooperação com organizações regionais e internacionais, bem como países interessados.” concluiu Kobayashi.