Análise aponta movimento adicional do zagueiro Ruan Tressoldi no lance que originou o segundo gol do Fortaleza; Sampaoli critica decisão e fala em “invenção do árbitro”
Por Schirley Passos|GNEWSUSA
A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) divulgou o áudio e a análise do árbitro de vídeo referente ao pênalti marcado a favor do Fortaleza no empate em 3 a 3 com o Atlético-MG, pelo Brasileirão.
Segundo o VAR Wagner Reway, o zagueiro Ruan Tressoldi, do Galo, fez um “movimento adicional” com o braço ao atingir o rosto do adversário dentro da área.
O lance ocorreu aos 20 minutos do segundo tempo, quando o Atlético vencia por 3 a 1. A arbitragem de campo havia marcado impedimento de Deyverson, mas o VAR recomendou a revisão de um lance anterior, envolvendo o zagueiro atleticano e o atacante Gastón.
Durante a revisão, Reway explicou que Ruan impediu a disputa de bola ao acertar o rosto do adversário com o punho:
“Antes da bola chegar, ele faz o movimento com o punho em direção ao rosto do jogador. Vou recomendar possível penal. O contato impede a disputa da bola”, afirmou o árbitro de vídeo.
Após análise no monitor, o árbitro principal, Sávio Pereira Sampaio, confirmou a infração, marcou o pênalti e aplicou cartão amarelo ao defensor do Atlético-MG.
“O braço atinge o rosto. Há um movimento adicional do braço e da mão, e isso caracteriza a infração”, justificou Sávio.
Deyverson converteu a cobrança, diminuindo o placar para 3 a 2, e voltou a marcar no fim, garantindo o empate para o Fortaleza.
A decisão gerou forte reclamação do técnico Jorge Sampaoli, do Atlético-MG, que criticou a marcação.
“Foi uma invenção do árbitro. O jogo estava controlado até o 3 a 1, e ele colocou o Fortaleza de volta na partida”, declarou o treinador.
Com o empate, o Atlético-MG manteve a sequência sem vitórias no campeonato, enquanto o Fortaleza somou um ponto importante fora de casa.
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