Bolsonaro segue em recuperação com monitoramento intensivo após cirurgia

Carlos e Michelle Bolsonaro se revezam nos cuidados enquanto ex-presidente passa por tratamento para soluços e apneia do sono

Por Ana Raquel | GNEWSUSA 

O ex-presidente Jair Bolsonaro segue internado e sob acompanhamento intensivo após procedimentos cirúrgicos realizados nesta semana. Na quinta-feira (25), ele passou por uma cirurgia de hérnia inguinal bilateral, que durou cerca de quatro horas e transcorreu sem intercorrências, segundo a equipe médica.

Durante a internação, o ex-presidente apresentou episódios de apneia do sono, distúrbio em que a respiração para e recomeça repetidamente durante o sono. De acordo com o filho Carlos Bolsonaro, os episódios chegaram a registrar 90 ocorrências por hora.

“Estamos nos revezando para monitorar seus movimentos e, principalmente, a apneia do sono — que chega a mais de 90 episódios por hora, conforme relatório médico já elaborado anteriormente. Essa disfunção, se não acompanhada de perto, pode agravar significativamente o quadro clínico e levar a situações ainda mais graves do que as já enfrentadas”, disse Carlos no X (antigo Twitter).

Ele destacou que ele e a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro têm se revezado nos cuidados e na observação do pai durante todo o período de internação.

Neste sábado (27), Bolsonaro foi submetido a um bloqueio anestésico do nervo frênico direito, procedimento realizado sob sedação para o alívio de soluços persistentes. Segundo os médicos, o procedimento durou cerca de uma hora, foi rápido, seguro e não exigiu cortes. Um novo bloqueio no nervo frênico esquerdo está programado para segunda-feira (29), visando maior eficácia no controle dos soluços contínuos.

Carlos Bolsonaro afirmou ainda: “Seguimos fazendo tudo o que está ao nosso alcance para minimizar as dores e garantir o bem-estar do meu pai”.

Após os procedimentos, o ex-presidente seguirá com fisioterapia, analgesia e medidas preventivas contra trombose venosa, além de acompanhamento clínico diário. A equipe médica mantém a previsão de alta hospitalar entre cinco e sete dias, com avaliações constantes sobre a evolução do quadro clínico e da resposta ao tratamento.

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