Eleições nos Estados Unidos já têm batalhas jurídicas em andamento

GLEN BURNIE, MD - OCTOBER 07: A canvasser processes mail-in ballots in a warehouse at the Anne Arundel County Board of Elections headquarters on October 7, 2020 in Glen Burnie, Maryland. The ballot canvas for mail-in and absentee ballots began on October 1st in Maryland, the earliest in the country. Every ballot goes through a five step process before being sliced open and tabulated. Drew Angerer/Getty Images/AFP

No fim de setembro, a pouco mais de dois meses das eleições presidenciais norte-americanas, Donald Trump disse acreditar que o pleito de 2020 vai terminar na Suprema Corte do país. Esse seria um dos motivos para o republicano ter apressado a indicação de Amy Coney Barrett para ocupar a vaga aberta com a morte de Ruth Bader Ginsburg no mais alto tribunal do país.

A possibilidade também foi levantada por outros republicanos, como o senador Ted Cruz, do Texas, que já afirmou: “acho que a ameaça de uma contestação sobre as eleições é uma das verdadeiras razões pelas quais é tão importante que confirmemos os indicados à Suprema Corte, para que acha um tribunal pleno para resolver qualquer desafio eleitoral”.”

“A principal preocupação de Trump diz respeito ao voto por correspondência, que é permitido no país há tempos – o próprio presidente já utilizou essa modalidade de votação em outras ocasiões – mas deve ser adotado mais amplamente este ano em razão da pandemia de coronavírus. Para o republicano, o sistema não é completamente imune a fraudes. Não é exagero afirmar, portanto, que há chances de Trump contestar o resultado da eleição caso perca para o candidato democrata, Joe Biden.

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