
A chamada “ideologia de gênero” representaria o conceito que sustenta a identidade de gênero que consiste na ideia de que os seres humanos nascem iguais, sendo a definição de masculino e feminino um produto histórico-cultural, desenvolvido pela sociedade.
Isso significa que a percepção de uma pessoa sobre seu gênero não é uma escolha, é um entendimento sobre a sua identidade e sobre como ela se reconhece enquanto indivíduo, independentemente do seu sexo biológico.
A prefeita Nilza Simas disse que até 2022 os livros do MEC não têm a ideologia de gênero. Segundo ela, até o nono ano do ensino fundamental, o menino vai usar o banheiro masculino e a menina o banheiro feminino.
“Eu sou contra pelo seguinte fato, até esse aluno estar no nono ano conosco, menina é menina e menino é menino. A menina vai usar o banheiro feminino e o menino vai usar o banheiro masculino e quando eles estiverem no ensino médio, vão aprender genética, vão aprender a sexualidade e vão discutir a parte sexual que eu ainda acredito que, após a maioridade, quem tiver opção pela sua sexualidade, pela sua opção sexual, você é de maior e vacinado, faça da sua vida o que você quiser”.
Nilza afirmou que enquanto ela for prefeita e a secretária Alessandra Simas Ghiotto for a responsável pela educação do município, esse tipo de conteúdo não vai entrar na escola pública em Itapema.
Nilza Simas reafirmou que, se os livros que vierem do Governo Federal tiverem esse tipo de abordagem, ela vai implementar uma rede de ensino com uma apostila comprada pela Prefeitura sem a ideologia de gênero.
Ela diz que não é preconceituosa, mas acredita que tudo tem idade certa para acontecer. Disse que em 2014, quando era vereadora, já foi contra e que fez um movimento na Câmara para não deixar esse assunto ser colocado nas escolas.
“Nós não podemos fazer retrocesso, tá dando certo e em time que tá ganhando não se mexe, é isso que eu penso. Então não vamos mexer em grade curricular”, enfatizou.
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