
Por Gilvania Alves|GNEWSUSA
No início desta manhã de sexta feira (27), os Estados Unidos realizaram uma série de bombardeamentos em depósitos de armas e munições utilizadas pela guarda Revolucionária Iraniana na Síria. Os ataques aéreos, conduzidos por dois caças F-16, ocorreram por volta das 4:30 da manhã no horário local, o que corresponde a 1:30 em Portugal Continental. A ação militar teve como alvo locais próximos à cidade síria de Abu Kamal, a poucos quilômetros da fronteira com o Iraque.
Um oficial americano, citado pela Reuters, declarou que “os ataques apoiados pelo Irã contra as forças americanas são inaceitáveis e devem cessar. Estamos preparados para tomar outras medidas para proteger o nosso povo, se necessário”.
Pouco depois dos bombardeamentos, o secretário de Estado da Defesa dos Estados Unidos, Lloyd Austin, enfatizou que essa operação não foi coordenada com Israel e tem como objetivo enviar uma “mensagem clara” ao governo do Irã. Austin afirmou: “O que nós queremos é que o Irã tome medidas muito específicas, que ordene às suas milícias e aos seus representantes que se retirem.”
Em comunicado, Austin explicou que os ataques são uma resposta a uma “série de ataques, a maioria sem sucesso”, realizados por milícias apoiadas pelo Irã. Ele ainda destacou que o presidente Joe Biden autorizou os bombardeamentos para deixar claro que os Estados Unidos não tolerarão tais ataques e defenderão seus interesses e pessoal.
Estes ataques ocorreram poucas horas após o ministro dos Negócios Estrangeiros do Irã, Hossein Amir-Abdollahian, ter alertado que, se a retaliação israelense contra os combatentes do Hamas na Faixa de Gaza não cessar, os Estados Unidos não ficarão isentos de um conflito mais amplo. Amir-Abdollahian também indicou a disposição do Irã de se envolver em negociações para a libertação de reféns, acrescentando: “Se o genocídio em Gaza continuar, não vão ser poupados da guerra.”
A situação permanece tensa na região, e a comunidade internacional está atenta ao desenrolar dos eventos.
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