
Compromisso dos Estados Unidos em defesa de Israel e a busca por soluções para o conflito. Pelo menos 14 cidadãos americanos morreram no ataque-surpresa do Hamas a Israel.
Por Camila Fernandes | GNEWSUSA
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, se manifestou sobre o conflito entre Israel e o Hamas nesta terça-feira (10), garantindo que buscará recursos do Congresso americano para auxiliar o governo israelense.
“É terror, terrorismo. A tristeza do povo judeu não é nova, isso traz memórias tristes, cicatrizes de antissemitismo e anos de genocídio contra o povo judeu”, declarou Biden. “Nesse momento, precisamos ser muito claros: nós estamos ao lado de Israel e vamos fazer de tudo para que Israel possa se defender contra esse ataque.”
Conversas Estratégicas com Netanyahu
Mais cedo, o presidente Biden conversou com o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, discutindo as estratégias de apoio dos EUA no conflito entre Israel e o Hamas. Embora detalhes específicos não tenham sido revelados, ambos líderes ressaltaram a necessidade de coordenação para conter “atores hostis” e proteger civis inocentes.
Os EUA reafirmaram seu compromisso de apoiar Israel, repudiando veementemente o Hamas. O governo americano esclareceu que, apesar da situação, não enviará tropas para Israel, mas zelará pelos interesses dos Estados Unidos na região.
Irã e o Papel no Conflito
O “Wall Street Journal” divulgou que o Irã teve envolvimento na concepção do ataque-surpresa junto ao Hamas. No entanto, o porta-voz do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca, John Kirby, ressaltou que embora haja uma cumplicidade por parte do Irã, não há evidências diretas de seu envolvimento na organização do ataque atual.
Panorama Geral do Conflito
A mais recente escalada de violência na região teve início em 7 de outubro, quando o Hamas realizou um ataque-surpresa contra Israel. A ação, a mais violenta em 50 anos, surpreendeu os serviços de inteligência israelenses.
O Hamas, classificado como grupo terrorista, controla a Faixa de Gaza desde 2007. O ataque do grupo resultou em um contra-ataque de Israel, intensificando o conflito.
Até o momento, o saldo de vítimas aponta para quase 1.600 mortos, sendo 900 em Israel, 687 na Faixa de Gaza e sete na Cisjordânia, com milhares de feridos.
O conflito entre Israel e Palestina, com raízes na proposta da ONU de dois Estados na Palestina em 1947, é uma questão complexa e delicada, com repercussões globais.
O desfecho do conflito e o papel dos Estados Unidos na busca por uma solução pacífica são temas de interesse internacional que continuarão a ser acompanhados de perto.
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