Violência assola cidade ucraniana em meio a turbulências políticas e eleições na Rússia; autoridades e socorristas entre as vítimas
Por Ana Raquel | GNEWSUSA
Um brutal ataque russo na cidade ucraniana de Odessa resultou na morte de pelo menos 20 pessoas e deixou dezenas de feridos, incluindo agentes de serviços de emergência, em um dos ataques mais devastadores dos últimos anos no conflito entre os dois países. O ataque aconteceu em meio às eleições presidenciais na Rússia, elevando as tensões ainda mais na região.
Detalhes do ataque:
O ataque foi realizado através de um método conhecido como “duplo toque”, com dois mísseis atingindo a cidade em rápida sucessão. O primeiro míssil atingiu um prédio civil, desencadeando um incêndio, enquanto o segundo atingiu as equipes de resgate que respondiam à cena, resultando na morte de oito socorristas.
Repercussões:
O presidente ucraniano Volodymyr Zelensky condenou veementemente o ataque, classificando-o como um “ato desprezível de covardia”. Ele prometeu uma resposta enérgica por parte das Forças de Defesa ucranianas. O ataque também foi condenado pela comunidade internacional, incluindo o coordenador humanitário das Nações Unidas para a Ucrânia, Denise Brown, que chamou a perda de vidas e os ferimentos de “totalmente inaceitáveis”.
Contexto e tensões crescentes:
O ataque em Odessa ocorre em um momento de crescente tensão entre a Ucrânia e a Rússia, especialmente com as eleições presidenciais em curso na Rússia, onde se espera que o presidente Vladimir Putin assegure um quinto mandato. O incidente também destaca os riscos enfrentados pelo presidente Zelensky, que tem sido alvo frequente de ataques russos.
Apelo por mais defesas aéreas:
Após o ataque, Zelensky renovou seu apelo por mais assistência internacional, especialmente em termos de defesas aéreas. Ele destacou a importância de proteger não apenas a capital, Kiev, mas todas as cidades ucranianas contra ataques aéreos russos.
O ataque em Odessa é um lembrete sombrio das consequências devastadoras do conflito entre a Ucrânia e a Rússia, que continua a causar morte e destruição indiscriminadas. Enquanto as eleições na Rússia se desenrolam, a comunidade internacional precisa permanecer vigilante e agir para evitar uma escalada ainda maior da violência na região.
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