Estados Unidos Antecipam possibilidade de ataque nuclear Russo à Ucrânia

Um clarão resultante da explosão de um míssil ilumina a cidade durante um ataque de mísseis russos, evidenciando a situação crítica em Kiev, Ucrânia, em 30 de agosto de 2023. Foto reprodução.

Joe Biden adota medidas preventivas e diálogo diplomático frente à tensão entre Rússia e Ucrânia

Por Carla Pereira/GNEWSUSA

O governo dos Estados Unidos, sob a liderança do presidente Joe Biden, tomou medidas rigorosas no final de 2022 para enfrentar a crescente possibilidade de um ataque nuclear russo contra a Ucrânia. As informações detalhadas sobre esse plano foram reveladas no próximo livro “O Retorno das Grandes Potências”, programado para ser publicado em 12 de março.

Diante da escalada da guerra entre Rússia e Ucrânia, o Conselho de Segurança Nacional dos EUA convocou reuniões estratégicas para implementar planos de contingência. O foco principal era evitar um cenário catastrófico ou dissuadir o governo de Vladimir Putin, caso houvesse indicações de um possível ataque nuclear.

A preocupação central surgiu quando a Ucrânia começou a avançar sobre Kherson, região ocupada pela Rússia, representando uma potencial perda de território significativo para o governo Putin. As autoridades norte-americanas temiam que essa perda pudesse desencadear um ataque nuclear russo, acendendo alertas no Ocidente.

Em outubro de 2022, o ministro da defesa russo, Sergei Shoigu, alertou autoridades ocidentais sobre possíveis provocações de Kiev envolvendo o uso de uma “arma suja”. Apesar de advertências russas, as autoridades ocidentais rejeitaram as ameaças pela falta de fundamentação.

O governo Biden, ciente do potencial uso de armas nucleares táticas russas, enviou o diretor da CIA, Bill Burns, para dialogar com autoridades russas na Turquia, visando avaliar as intenções russas e comunicar preocupações sobre um possível ataque nuclear.

Enquanto agências de inteligência ocidentais detectaram comunicações russas sobre um ataque nuclear, não houve evidências de mobilização das forças nucleares russas. O receio dos EUA incluía a possibilidade de armas menores serem utilizadas, capazes de destruir cidades inteiras.

Veja também

Bolsonaro recebe convite de Netanyahu para visitar Israel após crise diplomática

Marujo: Fugitivo mais procurado é encontrado no ES; polícia celebra prisão; veja vídeo

Operação da PF e RPF: Pai e filha foram presos em flagrante por esquema de migração ilegal na fronteira

Seja o primeiro a comentar

Faça um comentário

Seu e-mail não será publicado.


*