
O avanço imparável do aquecimento global: fevereiro de 2024 reforça a urgência de ações climáticas.
Por Ana Raquel | GNEWSUSA
Dados recentes do observatório europeu Copernicus revelam que fevereiro de 2024 marcou o nono mês consecutivo de recordes de calor global, destacando uma tendência alarmante de aquecimento climático. A temperatura média global da superfície do ar atingiu 13,54°C, tornando fevereiro o fevereiro mais quente já registrado, 0,12°C acima do recorde anterior em fevereiro de 2016.
Além das preocupações atmosféricas, os oceanos também estão sofrendo os impactos do aquecimento global. A temperatura média da superfície do mar global em fevereiro atingiu um novo recorde de 21,06°C, superando o máximo anterior de agosto de 2023. No final do mês, a temperatura média diária da superfície do mar chegou a um novo máximo absoluto de 21,09°C.
A situação é caracterizada como uma “era de fervura global”, conforme expressou o secretário-geral da ONU, António Guterres. Desde junho de 2023, cada novo mês estabelece novos recordes de calor, refletindo uma emergência climática.
Os dados do Copernicus apontam que a temperatura média global nos últimos doze meses (março de 2023 – fevereiro de 2024) é a mais alta já registrada, 0,68°C acima da média de 1991-2020 e 1,56°C acima da média pré-industrial de 1850-1900.
O aumento alarmante na temperatura global segue uma lista crescente de recordes climáticos, incluindo o mês mais quente da história (junho de 2023), ultrapassagem constante do limiar de 1,5ºC, e a inédita marca de um dia com a temperatura média global 2°C acima da era pré-industrial.
Cientistas alertam que, a menos que as concentrações de gases de efeito estufa sejam estabilizadas, novos recordes de temperatura global e seus impactos devastadores são inevitáveis. O clima responde diretamente às emissões, e medidas urgentes são necessárias para lidar com as consequências iminentes dessa crise climática.
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