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Ex-jogador da seleção brasileira vai cumprir pena de 9 anos no Brasil após condenação definitiva na justiça italiana.
Por Carla Pereira/GNEWSUSA
Na noite de 21 de março de 2024, o ex-jogador de futebol Robson de Souza, conhecido como Robinho, foi preso pela Polícia Federal em Santos, no litoral paulista. A prisão, que causou grande repercussão no Brasil e na Itália, ocorreu após o Superior Tribunal de Justiça (STJ) homologar o pedido da Justiça italiana para que Robinho cumprisse a pena de 9 anos de prisão por estupro coletivo no Brasil.
O crime e a condenação
Em 22 de janeiro de 2013, Robinho e outros cinco homens violentaram sexualmente uma jovem albanesa de 23 anos em uma boate de Milão, na Itália. A vítima, identificada como “Albana”, era garçonete no local e foi drogada antes de ser abusada.
Robinho sempre negou as acusações, alegando que a relação sexual com a vítima foi consensual. No entanto, a investigação italiana reuniu provas contundentes contra o ex-jogador, como imagens de câmeras de segurança da boate que o mostram com a vítima e depoimentos de testemunhas.
Em 2017, Robinho foi condenado em primeira instância a 9 anos de prisão por estupro coletivo. A pena foi confirmada em segunda instância em 2020 e, em janeiro de 2022, a Corte de Cassação, a mais alta corte da Itália, rejeitou o recurso final de Robinho, tornando a condenação definitiva.

Processo de extradição e prisão
Como o Brasil não extradita seus cidadãos natos, a Justiça italiana solicitou que Robinho cumprisse a pena no Brasil. O pedido foi analisado pelo STJ, que homologou a decisão italiana e determinou a prisão imediata do ex-jogador.
A decisão do STJ foi publicada na noite de 21 de março e a Polícia Federal cumpriu o mandado de prisão logo em seguida. Robinho foi preso em sua casa em Santos e levado para a sede da Polícia Federal, onde passou a noite.
Repercussão e críticas
A prisão de Robinho repercutiu nas redes sociais e na mídia brasileira e italiana. Muitos internautas manifestaram apoio à decisão da justiça italiana e brasileira, enquanto outros criticaram a demora na prisão do ex-jogador.
Algumas críticas se concentraram no fato de Robinho ter vivido livremente no Brasil por quase 10 anos após o crime, mesmo com a condenação em primeira instância na Itália em 2017. Outros criticaram a postura de Robinho, que sempre negou as acusações e se recusou a se entregar à justiça italiana.
Futuro de Robinho e impacto na carreira
Robinho ainda pode recorrer da decisão do STJ, mas as chances de sucesso são consideradas remotas. O ex-jogador deve cumprir a pena de 9 anos de prisão em um presídio brasileiro.
A condenação por estupro mancha a carreira de Robinho e coloca em xeque sua imagem pública. O caso também levanta questões sobre a violência sexual contra mulheres e a impunidade no Brasil.
Detalhes adicionais do caso:
A investigação italiana revelou que Robinho e seus amigos ofereceram bebidas alcoólicas à vítima e a drogaram antes de violentá-la.
Imagens de câmeras de segurança da boate Sio Cafe em Milão mostram Robinho com a vítima em diferentes momentos da noite.
Testemunhas relataram que a vítima estava visivelmente embriagada e inconsciente no momento da violência.
Robinho se recusou a colaborar com a justiça italiana e não compareceu aos julgamentos em Milão.
Impacto na carreira de Robinho:
Robinho foi ídolo do Santos e da seleção brasileira, mas sua carreira foi manchada pela condenação por estupro.
O jogador estava sem clube desde 2020, quando rescindiu seu contrato com o Santos após a repercussão do caso.
A condenação por estupro dificilmente permitirá que Robinho retorne ao futebol profissional.
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