
Inflação americana acelera e afasta expectativas de corte de juros pelo Fed, impactando mercados globais e brasileiro
Por Carla Pereira/GNEWSUSA
O dólar fechou em alta nesta quarta-feira (10), atingindo o maior patamar em seis meses, após dados negativos sobre a inflação nos Estados Unidos. A moeda norte-americana subiu 1,41%, cotada em R$ 5,0774, renovando o maior nível desde outubro do ano passado. Por sua vez, o Ibovespa, principal índice acionário da bolsa brasileira, encerrou em queda de 1,41%, aos 128.054 pontos.
O aumento do dólar foi impulsionado pelos dados do índice de preços ao consumidor dos Estados Unidos (CPI), que vieram piores do que o esperado. Isso afastou a possibilidade de corte dos juros americanos pelo Federal Reserve (Fed), o banco central dos EUA.
No mercado financeiro brasileiro, o Ibovespa também registrou queda, seguindo o cenário negativo no exterior. O índice fechou em baixa de 1,41%, aos 128.054 pontos.
Os dados da inflação nos Estados Unidos foram divulgados nesta quarta-feira e mostraram que a inflação ao consumidor acelerou, atingindo 3,5% em março, acima das expectativas de mercado. Com isso, os mercados financeiros passaram a ver uma menor probabilidade de corte de juros pelo Fed.
Além disso, a ata da última reunião do Fed revelou que as autoridades da instituição estão preocupadas com a possibilidade de a inflação ter estagnado e de ser necessário um período mais longo de política monetária restritiva para controlar os aumentos de preços.
No cenário nacional, o destaque da semana fica por conta do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mostrou uma alta de 0,16% em março, abaixo das expectativas do mercado financeiro. A inflação de serviços ainda é motivo de preocupação, pois permanece em um patamar incompatível com as metas de inflação.
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